Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA O CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES: REVISÃO DE LITERATURA
Autores
NAIANA OLIVEIRA DE MEDEIROS (Relator)
DANIELLE JOYCE COSTA VALÉRIO
PRISCILLA FERNANDES MEIRELES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares representam um grande problema de saúde pública mundial e constitui um risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Uma das medidas mais eficazes no controle destas infecções é a adequada higienização das mãos. As mãos são o principal meio de transmissão de infecções hospitalares e a higienização delas deve ser sempre realizada entre um procedimento e outro. OBJETIVO: Neste estudo objetiva-se analisar na literatura a relação entre a higienização das mãos e o controle de infecções hospitalares, a eficácia da lavagem de mãos como medida profilática e a aderência dos profissionais de saúde a esta prática. METODOLOGIA: O tipo de estudo é uma revisão de literatura, realizada no mês de junho de 2009, com o levantamento de artigos publicados entre os anos de 2002 e 2009 nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo e Teses USP. O artigo está formatado conforme as normas da ABNT. RESULTADOS: Verifica-se que diversas são as publicações científicas que demonstram a correlação entre a higienização das mãos e a redução na transmissão de infecções. É consenso nos artigos a idéia de que as infecções hospitalares podem ser evitadas, sendo a lavagem de mãos bastante importante nesse contexto e mesmo com essa repercussão, ainda há uma baixa adesão dos profissionais. Os estudos apontaram que a higienização das mãos é considerada a ação isolada mais importante no controle de infecções em serviços de saúde e é reconhecida como a primeira evidência que coincide com a redução do índice de infecção. Os artigos revisados apresentaram diferentes motivos para a baixa adesão à higienização das mãos como falta de motivação e de tempo, irresponsabilidade, impossibilidade de realizar esta ação em todos os momentos em que é recomendada, ausência de pias próximas ao paciente e de recursos adequados, inadequada arquitetura hospitalar, falta de atenção à necessidade, reações cutâneas nas mãos e falta de consciência sobre a importância das mãos na transmissão de microrganismos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a higienização das mãos é uma medida de extrema importância no controle de infecções. A educação permanente dos profissionais e a conscientização destes em relação à importância dessa prática devem ser tidas como prioridade.