Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título O PAPEL DA ENFERMAGEM NO FORTALECIMENTO DO VÍNCULO ENTRE MÃE E FILHO
Autores
PRISCILA KELLY FREIRES GOMES (Relator)
SUZANE PASSOS DE VASCONCELOS
IZABELA DE SOUSA SILVA
SIMONE MIRANDA BARBOSA
KARLA MARIA CARNEIRO ROLIM
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução O nascimento de um bebê configura-se em um evento marcante para a família, a qual se depara com uma situação imprevisível e ansiogênica, o que pode interferir no relacionamento dos pais com o filho recém-nascido. A enfermeira destaca-se como sendo articuladora e tutora desse processo de aproximação estimulando a visita da mãe durante a internação do bebê e promovendo o contato mãe e filho. Objetivo: Identificar o papel da enfermagem na formação do vínculo afetivo entre o binômio mãe e filho. Metodologia estudo bibliográfico descritivo e explicativo, a partir de uma abordagem qualitativa, com base nas normas da ABNT. Utilizando como base de dados artigos a partir do ano de 2006 a 2009 indexados no Scielo Public Health, utilizando os seguintes descritores: humanização, método mãe canguru, vinculo mãe-filho.Resultados: A equipe de enfermagem deve está ciente de que uma das principais atitudes inicia-se no momento do nascimento, o implica no contato pele-a-pele precoce entre mãe e recém-nascido. É preconizado o emprego de uma luz difusa na sala de parto, silêncio, ambiente menos frio e tranqüilo, uma música suave e o contato corporal imediato entre a mãe e o RN. O mesmo deve ser colocado sobre o ventre da mãe, logo após o nascimento, sendo acariciado e amamentado por ela e somente após alguns minutos corta-se o cordão umbilical. Durante a internação desse neonato, a família precisa do auxilio dos profissionais de enfermagem para desenvolver a autonomia do cuidado com seu filho, sentindo-se, dessa forma, independente para prestar os cuidados necessários ao bebê no seu processo de hospitalização e após a alta hospitalar.Conclusão: Quando a humanização ocorre, as diferenças ressaltam aos olhos da equipe e da família, evidenciando assim a importância dessa prática, sendo norteadora do planejamento e assistência desenvolvida para com o recém-nascido e sua família. Desse modo, nós, enquanto profissionais da saúde devemos planejar e desenvolver ações para que os pais possam contribuir no cuidado de seu filho e, aos poucos, adquirirem independência no decorrer das transformações.