Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título FATORES DE RISCO PSICOLÓGICO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
WILLKSLAINY LIMA PAIXÃO (Relator)
ROSANA DOS SANTOS COSTA
MÁRCIA TELES DE OLIVEIRA GOUVEIA
CRISTIANE DA SILVA NASCIMENTO
LORENA SOUSA SOARES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O adoecimento, tanto em crianças como em adultos, determina uma série de novas e desagradáveis sensações físicas e psicoemocionais, que desencadeiam vários problemas desafiadores para o paciente, familiares e equipe de saúde. A hospitalização, para a criança, representa uma ruptura com seu meio social, suas atividades, hábitos e costumes. As dificuldades que as crianças enfrentam se devem essencialmente ao medo do desconhecido, ou às situações desagradáveis sofridas por elas em hospitalizações anteriores, o que pode levá-las a apresentar reações como choros, gritos, recusa de ficar no hospital, regressão, problemas alimentares, distúrbio do sono, distúrbio de conduta, estados depressivos, entre outros. Esses tipos de reações dependem do grau de informação da criança sobre a internação, da atitude da equipe hospitalar, do tipo de relação pais/filhos, da relação pessoal dos pais ao processo de adoecimento, da duração da internação e da idade e personalidade da criança. OBJETIVOS: Refletir sobre a importância e conseqüência dos fatores de riscos psicológicos em crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que se realizou um levantamento de artigos publicados, no período de 2004 a 2008, na base de dados da BIREME e LILACS, com a utilização dos descritores crianças hospitalizadas, cuidado de crianças, comunicação e ludoterapia, como também através de consulta em livros sobre a temática. O resumo foi elaborado de acordo com as normas da ABNT. RESULTADOS: A partir do levantamento dos dados, foi possível identificar um total de 7 artigos e 1 livro acerca dos fatores de risco psicológico em criança hospitalizada. Após a leitura dos textos, o material foi organizado em três categorias temáticas: cuidado à criança hospitalizada; a busca da qualidade de vida de crianças hospitalizadas e a ludoterapia como estratégia de melhoria no cuidado. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que os traumas decorrentes da hospitalização infantil podem ser amenizados, garantindo, assim, o cuidado humanizado ao paciente pediátrico. No entanto, para isso, se faz necessário que os profissionais de saúde integrem aos recursos tecnológicos a compreensão das etapas de crescimento e desenvolvimento, associando-se isso às condições como presença de familiares, disponibilidade afetiva dos profissionais da área da saúde, informação e atividades recreacionais.