Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE A EXCLUSÃO SOCIAL DA SAÚDE DA MULHER
Autores
MIRIAN ROSE FRANCO TEIXEIRA (Relator)
IRENE DE JESUS SILVA
MIRIAM DE OLIVEIRA CHAVES
JOICE DOS REIS SOUZA
EDIELBA DA SILVA MELO
Modalidade Pôster
Área Autoridade, poder e cidadania
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRUDUÇÃO: Escorel apresenta diferentes dimensões para a exclusão social no Brasil: econômica, cultural/ética e a desumanizadora. A situação de pobreza afeta diretamente a saúde dos excluídos, aumenta suas demandas sociais e dificulta seu acesso aos direitos e serviços, são eles os mais expostos às doenças endêmicas, infecciosas, crônico-degenerativa e traumática, e que têm maiores dificuldades de acesso à prevenção e à cura desses agravos. A mulher está inserida em vários grupos de excluídos e é discriminada, conforme sua etnia, religião, opção sexual, idade, moradia, entre outros aspectos. Como profissionais da saúde, os enfermeiros não estão livres de deparar-se com situações em que serão colocados de frente com essas questões, e será importante que tenham tido a oportunidade de pensar criticamente sobre elas. OBJETIVOS: Listar os indicadores de exclusão. Ampliar e fortalecer os canais de participação social, sensibilizar os enfermeiros, a fim de transmitir e fortalece neles uma cultura democrática, participativa e solidária, pratica educativa como um processo de construção do sujeito e promoção da saúde. METODOLOGIA: Foi adotado uma revisão bibliográfica, através de livros e artigos sobre o tema exclusão social e a saúde da mulher e a atuação da enfermagem na assistência das mulheres excluídas. RESULTADOS: Segundo FERNANDES a realidade é que os serviços de saúde e os profissionais da área não estão preparados para o atendimento das mulheres excluídas pela peculiaridade de suas necessidades de saúde. Nesse sentido, a compreensão da determinação social do fenômeno saúde-doença e de suas implicações mostra-se fundamentalmente no estabelecimento das intervenções adequadas e possíveis de serem adotadas. Como enfermeiros, não se deve nunca deixar pautar pelo tipo de padrão assistencial excludente colocado em prática em muitos serviços de saúde. CONCLUSÃO: Os enfermeiros não podem desconhecer essa realidade de exclusão da saúde da mulher e, muito menos, reproduzir atitudes preconceituosas e discriminatórias, a inserção de julgamento deve ser preponderante quando se depara com situações em que a pessoa a ser cuidada não se enquadra nos padrões morais e éticos de costume. Os direitos existem formalmente, mas a mulher excluída vê-se impossibilitada de apresentar-se na esfera pública e de obter o reconhecimento de sua legitimidade social, visto não encontrarem nenhuma lei que a proteja e lhes confira o estatuto de cidadã.