Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM BALÃO INTRA-AÓRTICO
Autores
TELMA DE LOURDES DA ROSA GALVÃO (Relator)
ANGELICA VIEIRA COSTA
PATRICIA DANIELLA FERNANDES
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O balão intra-aórtico (BIA) constitui-se em um dispositivo de assistência circulatória que funciona em série com o coração, por contra-pulsação, com o objetivo de aumentar a pressão de perfusão coronariana. Essa assistência circulatória ventricular é apropriada para pacientes que sofrem de choque cardiogênico, função ventricular afetada e seriamente comprometida, infarto agudo do miocárdio, arritmias ventriculares e insuficiência coronariana. Objetivos: Este trabalho teve por objetivo, explanar de forma sucinta, desde o conceito do balão até o momento de sua retirada, dando ênfase à funcionalidade e benefícios que o mesmo propicia ao cliente. Metodologia: Os levantamentos das informações se deram através de revisão literária, em livros e artigos científicos da internet. Resultados: O BIA funciona através do mecanismo de contra-pulsação interna, que se baseia em conseguir um aumento da pressão diastólica na aorta, maior que a pressão sistólica. A contra-pulsação consiste na insuflação e desinflação do BIA, em sincronismo com a mecânica cardíaca, respectivamente na diástole e na sístole. Forma eficiente de aumentar o fluxo sanguíneo diastólico coronário e diminuir a pós-carga do ventrículo esquerdo, os quais agem em conjunto para reduzir a isquemia. O BIA de contra-pulsação é posicionado na ponta distal do arco aórtico (seguindo a origem da artéria subclávia esquerda), sendo ligado a uma unidade console. Este consiste em: um reservatório de gás sob pressão; um monitor de ECG e pressão; e ajustes para a inflação/deflação do balão. O gás utilizado para a inflação é o hélio, por sua baixa densidade e uma difusão rápida e eficiente. Cuidados de enfermagem: Orientar o paciente e família, determinação do perfil clinico e hemodinâmico do cliente; monitorar sinais vitais e variáveis hemodinâmicas através do cateter de Swan Ganz; manter os alarmes ligados, realizar troca diária de curativo; realizar ECG; prevenir e detectar possíveis falhas do sistema de contrapulsação. Conclusão: A atuação do enfermeiro ao cliente com BIA inicia-se antes do procedimento de instalação do aparelho, sendo exigidos conhecimentos profundos da fisiologia cardiovascular, funcionamento do balão, alterações hemodinâmicas e domínio das técnicas especificos de cuidados intensivos, pré-requisitos de suma importância.