Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título EQUIPE MULTIPROFISSIONAL: AGENTE TERAPÊUTICO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL
Autores
CICERO FERNANDES DE ARAUJO (Relator)
PEDRO FERNANDES DE ARAUJO
JOSIVAN FERREIRA DA ROCHA
VÂNIA SANTOS SILVA
MARIA VERÔNICA QUINTO BARROS
Modalidade Pôster
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Pesquisa

Resumo
A reforma psiquiátrica no Brasil tem contribuído para a implantação dos serviços substitutivos, dentre eles estão os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), tendo como foco principal a reintegração social do portador de transtorno mental. Na década de 70 não suportando a busca desenfreada pelo lucro dos empresários da saúde, a previdência social entra em crise, mostrando a ineficiência desse modelo e apontando para a necessidade de reformulação dando inicio a abertura gradual após anos de ditadura, permitindo à entrada em cena de novos atores, dando vez a manifestação das críticas e denúncias dos trabalhadores de saúde mental e outros setores da sociedade civil contra a precária assistência prestada aos doentes mentais, iniciando assim o processo de reforma psiquiátrica. Diante dessa realidade, objetivou-se realizar uma pesquisa acerca da ressocialização do portador de transtorno mental destacando a importância da equipe multiprofissional no CAPS. O estudo foi desenvolvido em forma de pesquisa bibliográfica, sendo utilizadas fontes de pesquisas científicas tais como: internet, jornais, revistas indexadas e livros. Com base no que foi investigado pôde-se identificar que o papel da equipe multidisciplinar é o de agente terapêutico e a base dessa terapia é o relacionamento com o paciente e a compreensão do seu comportamento, destacando que o cuidado não é o diagnostico clinico ou a intervenção medicamentosa, mas sim o compromisso com a qualidade de vida do portador de transtorno mental. Sobretudo os profissionais devem estar cada vez mais atuantes e conscientes de seu novo papel e ter condição de colocar em prática alternativas de atenção ao doente, para que mantenham o exercício de sua autonomia, cidadania e reabilitação, deixando o tratamento mais prazeroso objetivando a transformação das relações da sociedade com essas pessoas quando a reintegração social do portador de transtorno mental encontra-se permeada por uma serie de limites gerando necessidades de reconhecimento e desenvolvimento de ações que colaborem na articulação dos usuários junto à sociedade, graças a reforma psiquiátrica e a criação do CAPS, destacando a atuação da equipe multiprofissional destacando o papel do enfermeiro na importância dos cuidados, atrelando não apenas para o indivíduo, mas para a família e comunidade.