Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título RELAÇÕES INTERPESSOAIS DA ENFERMAGEM NO TRABALHO DO PSF: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
TAMIRIS DE ANDRADE ROCHA (Relator)
MÁRCIA ASTRES FERNANDES
MARIZA MÁRCIA RODRIGUES GOMES
ALINE RAQUEL DE SOUSA
IRANEIDE DA SILVA CASTILLO
Modalidade Pôster
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: o Programa Saúde da Família é uma proposta do Ministério da Saúde para implementação do SUS, cabendo a equipe multiprofissional desenvolver ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e prestação de cuidados específicos à família. Estas ações são desenvolvidas em equipe, requerendo relacionamento interpessoal de maior sua complexidade, já que lidam com relação entre pessoas, cada uma com suas características e personalidades. OBJETIVOS: levantar e analisar as publicações que tratam das relações interpessoais dos enfermeiros que atuam neste programa. METODOLOGIA: pesquisa bibliográfica realizada de março a junho de 2010, que buscou artigos referentes ao tema no Scielo e Bireme com publicações entre os anos de 2005 a 2010, pelos descritores: relações interpessoais, enfermagem, programa saúde da família. RESULTADOS: foram encontrados oito artigos dos quais seis foram analisados. Mostraram que as enfermeiras exercem atividades de supervisão e liderança do trabalho realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares de Enfermagem, sendo referência e tendo que relacionar-se com eles para desenvolverem satisfatoriamente suas atividades. As enfermeiras salientaram que a equipe fica sobrecarregada, com o acolhimento dos usuários, tendo que encaminhá-los aos serviços. A população adstrita é maior do que a capacidade de atendimento da equipe. As enfermeiras devem preparar a equipe para que atue na mesma linha de conduta. Orientá-los e supervisioná-los como seres humanos, de maneira compreensiva e responsável, é um modo de ensiná-los como tratar o paciente. Ao valorizarem a atenção individual e o respeito às necessidades do paciente, instruem seu pessoal a valorizar as comunicações de cada um sobre suas impressões e preocupações com o estado do paciente. Encontraram limitações para realizar a articulação entre as diversas práticas, referindo que estas ficam restritas aos momentos de reunião de equipe. Entendem que essa conexão é inerente ao processo de trabalho diário e deve fazer parte da dinâmica da assistência, sem hora marcada para acontecer. CONCLUSÃO: é imprescindível que se considere as diferenças de vivências na enfermagem decorrentes de práticas norteadas por referenciais teóricos, filosóficos e metodológicos que são responsáveis por levar o profissional a uma crítica reflexiva do ser e do fazer. Percebeu-se a necessidade de repensar valores, atuação profissional, assistência humanizada, pois a enfermagem é um processo interativo.