Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA AVALIAÇÃO SOBRE A PERCEPÇÃO DOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
Autores
KELLEN CARLOS SIMON (Relator)
PATRÍCIA MAGNABOSCO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é de responsabilidade e função privativa do enfermeiro, no entanto há uma necessidade que deste delegue as etapas do processo de enfermagem, supervisionando e efetivando treinamentos adequados aos técnicos e auxiliares de enfermagem. Faz necessário ressaltar a importância da participação efetiva, contínua e diária destes profissionais para que assim possam contribuir para otimização da operacionalização e para promover uma melhoria tanto para o serviço, através da qualidade da assistência prestada, como para o cliente que receberá um cuidado integral e humanizado. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a percepção dos técnicos de enfermagem em relação à importância da operacionalização da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Trata-se de um estudo quantitativo, com uma amostra de 41 técnicos de enfermagem de um hospital escola, nos setores que já se emprega a sistematização da assistência por meio do processo de enfermagem. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário com perguntas estruturadas. Os principais resultados 37 (90,2%) acreditam que a sistematização da assistência de enfermagem facilita o trabalho dos técnicos de enfermagem, 29 (70,7%) não obtiveram capacitação sobre a sistematização da assistência de enfermagem durante a formação profissional. Nota-se uma pequena diferença em relação aos sujeitos que acertaram a opção que correspondia a todas as etapas da SAE e que receberam o treinamento no hospital 10 (24,4%) e os que também acertaram, mas que não receberam o treinamento 11 (26,8%) e 40 (97,6%) responderam que a sistematização da assistência de enfermagem contribui para a melhoria da qualidade do serviço prestado. O déficit de conhecimento sobre o processo de enfermagem por parte da equipe e a ausência de serviços de educação continuada nas instituições de saúde são fatores que contribuem para uma ineficaz operacionalização do processo de enfermagem na prática profissional. Considerando que não há estudo publicado na literatura nacional que demonstre que a implementação da SAE no contexto dos hospitais brasileiros garanta a qualidade da assistência de enfermagem, deve-se desenvolver mais estudos que abordem estes aspectos. Espera-se que este trabalho contribua para a explicação e conscientização da importância da sistematização da assistência e possa contribuir para fazer novas aproximações à realidade.