Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título CIRURGIA DE VARIZES EM MEMBROS INFERIORES: PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO
Autores
PAULA ELIZABETH CELERINO SILVA (Relator)
SILVA, PAULA ELIZABETH CELERINO
SILVA, PAULA CAROLINA VALENÇA
BARBOSA, LARISSA RIANE DE AGUIAR
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
A insuficiência venosa crônica, doença comum na prática clínica, conceitua-se por um comprometimento funcional do sistema venoso resultante de uma incompetência valvular, associada ou não à obstrução do fluxo sanguíneo, podendo afetar o sistema venoso superficial e/ou profundo. A enfermidade mostra-se, no cenário atual, como uma das principais causas de ulcerações em membros inferiores, causando dor e comprometendo a mobilidade funcional do paciente, exigindo, portanto, uma intervenção cirúrgica a fim de promover melhora na qualidade de vida do mesmo. Nessa perspectiva, o presente estudo propõe um protocolo de assistência de enfermagem no pós-operatório mediato direcionado aos pacientes submetidos a cirurgia corretiva de varizes em MMII. Foi realizado um estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa. Foram atendidos 201 pacientes no ambulatório de cirurgia vascular da Fundação Professor Martiniano Fernandes (FPMF), Recife - PE, no período de Agosto/06 a Abril/07, onde foi aplicado um formulário de entrevista no trigésimo dia de pós-operatório, composto por variáveis que tratavam dos aspectos socioeconômicos e clínicos da amostragem auxiliando no entendimento da evolução dos cirurgiados. O estudo demonstrou que 59,7% da amostra afirmaram não ter recebido nenhuma orientação pós-operatória pela equipe de enfermagem, onde 62,2% afirmaram não ter recebido orientações quanto ao banho, 61,2% quanto aos cuidados gerais, 63,2% quanto à deambulação, 61,2% quanto aos curativos após a alta hospitalar e 60,7% não foram orientados quanto às consultas de retorno. Em 93% dos casos, não foram realizados curativos, visto que as ataduras são retiradas após 24horas da cirurgia. No entanto, 73,6% da amostra tiveram seus membros inferiores posicionados corretamente, porém 75,6% deambularam sozinhos e com menos de 12 horas após a cirurgia (65,7%). Desta forma, esforços devem ser feitos para melhorar a qualidade da assistência de enfermagem no pós-operatório, oferecida por este serviço. É necessário, motivar e capacitar os profissionais para a prática da saúde e trabalho em equipe multidisciplinar, garantindo a realização dos procedimentos que são complementares à rotina de enfermagem, guiados a partir de um protocolo de assistência direcionado a estes pacientes cirúrgicos, além do redimensionamento de pessoal no setor de clínica cirúrgica.