Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título INTERFACES ENTRE A SEXUALIDADE EM IDOSOS E A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
Autores
RENNAN MICHELL DOS SANTOS MACEDO (Relator)
GIOVANNA GABRIELLY CUSTÓDIO MACÊDO
JARDELY KAROLINY DOS SANTOS SILVA
HELLEN APARECIDA SILVA PONTE
ANTÔNIO BELMIRO PEIXOTO JUNIOR
MÁRCIA GOMES RUFINO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Com o crescente aumento na expectativa de vida, tendências apontam para uma ampliação da população idosa e, dentre os aspectos que envolvem a saúde integral do idoso e sua qualidade de vida, cita-se a sexualidade. Salienta-se que 39% dos idosos afirmam manter relações sexuais, na maioria das vezes sem uso de preservativo, determinando o aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis, com destaque para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. OBJETIVO: Discutir as interfaces da vida sexualmente ativa dos idosos com o aumento da incidência do HIV/AIDS. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em julho de 2017, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde e a Scientific Electronic Library Online indexada a mesma, utilizando-se os descritores “saúde do idoso” “sexualidade” e “síndrome da imunodeficiência adquirida”. Dos 17 artigos encontrados e, a partir dos critérios de inclusão: artigos na íntegra indexados, idioma em português, publicados nos últimos 6 anos e que atendessem a temática proposta, a amostra final resultou em 5 publicações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prevalência de HIV/AIDS em idosos no Brasil já supera o de adolescentes entre 15 e 19 anos. A incidência do HIV/AIDS triplicou entre as décadas de 1998 e 2008. Alguns aspectos contribuem para esse cenário: descrédito do sexo e sexualidade na velhice; não utilização de preservativos em virtude de não considerarem a possibilidade de transmissão e/ou de estarem questionando a fidelidade do parceiro; estigma de heterossexualização das relações; uso difundido de medicamentos estimulantes do desempenho sexual; desconhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis; e vulnerabilidade na assistência de saúde à prática sexual do idoso. CONCLUSÃO: Corrobora-se o contínuo crescimento dos índices de HIV/AIDS em idosos atrelado a fragilidade das políticas públicas no tocante à sexualidade e à prática sexual nessa população, assim como o despreparo dos profissionais diante da problemática.