Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título A INSERÇÃO DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA ASSISTÊNCIA À PARTURIENTE: UMA QUESTÃO DE COMPETÊNCIAS
Autores
JESSYCA SILVA MONTEIRO (Relator)
IVANA SEABRA LOURENÇO
MARIA LÚCIA FERREIRA DOS SANTOS FERNANDES FILHA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A prática da enfermagem obstétrica é substancialmente influenciada por numerosos fatores dentro da própria profissão e na sociedade em geral. Apesar de ter havido a formação de enfermeiras obstétricas por meio de habilitações nos anos de 1970 e de 1980, houve barreiras institucionais e falta de incentivo político para a atuação na assistência ao parto normal. O objetivo do estudo é avaliar a produção de enfermagem sobre a inserção da enfermagem obstétrica na assistência à parturiente e suas competências. Metodologia: Revisão integrativa com base na questão: Quais estudos voltados para a enfermagem que trazem a inserção da enfermagem obstétrica na assistência à parturiente e suas competências? Como critérios de inclusão foram considerados os artigos científicos publicados entre 2010 à 2016 e textos completos disponíveis na íntegra com idiomas português, inglês e espanhol. A busca foi realizada nas bases de dados LILACS, BDEnf, Medline via Pubmed através dos descritores: enfermagem obstétrica; parto obstétrico; educação baseada em competências. Resultados: A consulta realizada totalizou 59 artigos, sendo 40 na Medline, 11 na LILACS e 07 na BDEnf. Após exclusão das publicações repetidas e análise do material considerando os critérios de inclusão foram identificados 06 artigos. Verificou-se que a maioria dos estudos eram de abordagem qualitativa realizados em hospitais públicos. Evidenciou-se a inserção da enfermagem obstétrica a partir da década de 90, porém com a implementação das turmas de residência e da iniciativa da Rede Cegonha (portaria 1459/11) houve uma maior atuação, incentivo e autonomia da enfermagem obstétrica em centros de partos normais com competências multidimensionais, constituídas como competências técnicas, humanizadoras, intuitivas e relacionais. Conclusão: A mudança no modo de assistir a mulher acompanhou a reinserção da enfermagem obstétrica nos cenários de prática o qual a sua competência não se constrói e não se revela apenas no seu saber técnico, mas em todos os conjuntos de saberes, de igual valor, que devem aparecer na prática de forma articulada. Logo, entender o seu contexto histórico e suas competências contribui para a valorização da profissão e na qualidade da assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal. Referência Bibliográfica: PEREIRA, A.L.F.; NICÁCIO, M.C. Formação e inserção profissional das egressas do curso de residência em enfermagem obstétrica. Revista Enfermagem UERJ, v.22, n.1, p.50-56, 2014.