Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título REALIZANDO OFICINAS DE MEMÓRIA COM IDOSOS DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MARIANA DE SOUZA LINHARES (Relator)
BEATRIZ MIRANA DE PAULA SANTOS
CAMILA CARLOS BEZERRA
DIEGO XIMENDES DA SILVA
ISABELLE GOMES NOGUEIRA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A velocidade com que a população idosa tem crescido constitui um grande marco do século, visto que há pouco tempo, o Brasil era considerado um país predominantemente jovem. Hoje, passar dos 60 anos de idade tornou-se algo comum e possível, pois segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2015, em apenas 10 anos, a população idosa passou de 9,8% para 14,3%. Lidar com o envelhecimento não significa, necessariamente, lidar com doença; o envelhecimento e a doença podem e devem ser linhas que não se cruzam, desde que a saúde pública saiba investir em qualidade de vida para essa população. Visando implementar qualidade de vida e prevenção em idosos de instituição de longa permanência, os acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, realizaram oficinas de memórias buscando manter as funções cognitivas dos idosos. É sabido que a maneira como envelhecemos também está relacionada com a nossa saúde mental, portanto, envelhecer com funções cognitivas preservadas, a medida do possível, é a garantia de uma longevidade com qualidade. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma instituição de longa permanência para idosos. METODOLOGIA: As oficinas de memórias são realizadas semanalmente na Fraternidade Amigos Irmãos da Caridade. Os acadêmicos dividem as oficinas de acordo com os cinco sentidos humanos: visão, tato, paladar, olfato e audição. RESULTADOS: A maneira como o processo de envelhecimento ocorre depende, individualmente, de cada pessoa. Quanto mais o cérebro é posto a realizar atividades intelectuais, mais postergado o envelhecer estará e a capacidade cognitiva do idoso se encontrará preservada. Acredita-se, portanto, que os objetivos foram alcançados, pois os idosos, no decorrer das atividades, mostraram-se entusiasmados em participar e concluir a oficina de memória com êxito, já que os mesmos têm consciência do benefício de se manterem ativos para garantir um envelhecimento saudável. CONCLUSÕES: A realização das atividades na Fraternidade foi um contribuinte positivo para os acadêmicos, que puderam assistir aos idosos e adquirir experiências novas de cuidado, além de propor aos longevos a oportunidade de relembrar situações vivenciadas, e muitas vezes “adormecidas” no subconsciente, já que até então a função cognitiva dos mesmos não era frequentemente estimulada.