Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ENFERMEIRO-CRIANÇA PARA A MELHORIA DO QUADRO ONCOLÓGICO
Autores
ELEINNE FELIX AMIM (Relator)
LÍVIA BERTASSO ARAÚJO
JOSEANE M. B. DE JESUS SILVA
TATIANE MARINZ DE SOUZA
ENY DÓREA PAIVA
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O câncer surge a partir de proliferação descontrolada de células anormais, que invadem tecidos e órgãos. Multiplicando-se rapidamente, estas células tendem a ser agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, podendo disseminar-se. Suas causas são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionadas. As externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. Já as causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Hoje o câncer é uma patologia que atinge 10 em cada 100 mil crianças a cada ano em todo o mundo, impondo à criança sofrimento e expectativas diversas que modificam suas vidas. A comunicação é o instrumento básico do enfermeiro para desenvolver e aperfeiçoar o saber-fazer, devendo ser utilizada a fim de atender as necessidades do paciente e, sendo deficiente, resulta em sérias conseqüências para a saúde da criança. Objetivo: Identificar artigos sobre a importância do relacionamento interpessoal entre o enfermeiro e criança com câncer. Metodologia: Coleta de dados através de uma revisão bibliográfica, utilizando os descritores: enfermagem, pediatria, oncologia, relações enfermeiro-paciente e relações interpessoais, na Biblioteca Virtual de Saúde, no banco de dados Lilacs, Scielo, Medline, Bireme. Encontrados 06 artigos que abordaram a temática voltada para criança e o enfermeiro, em português, disponíveis online e atemporal. Resultados: Percebemos a escassez de artigos que discutem a relação enfermeiro/criança com câncer, tendo publicações voltadas para a relação com a família. A individualidade de cada paciente é uma característica principal dessa relação, tendo a mesma a falta de estrutura e recursos para lidar com o psicológico da criança como um agravante. Há dificuldades e questionamento no que se refere à comunicação, ao envolvimento e ao atendimento das necessidades emocionais da criança, não tendo uma conclusão universal a respeito. Conclusão: É importante que sejam desenvolvidas novas pesquisas sobre a temática, pois ainda é pouco explorada, afim de possibilitar o aprimoramento da comunicação terapêutica enfermeiro/criança com câncer, refletindo em cuidado efetivo e individualizado, proporcionando bem-estar para a criança assistida e melhora do quadro oncológico.