Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título VULNERABILIDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM JOVENS FEMININAS DE UMA ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
Autores
FRANCISCA JANE GOMES DE OLIVEIRA (Relator)
LÍDIA STELLA TEIXEIRA DE MENESES
SHERIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA
LÍLLIAN DE QUEIROZ COSTA
ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
É fato que as DST representam um grave problema de saúde pública, sendo as mulheres o grupo mais vulnerável. O estudo teve como objetivo investigar as situações de vulnerabilidade às DST entre jovens femininas estudantes de um Curso Técnico em Enfermagem e descrever o perfil sócio-demográfico, sexual e reprodutivo das participantes. A pesquisa foi do tipo exploratória e descritiva com abordagem quantitativa e foi desenvolvida em uma Escola Profissionalizante de Fortaleza-CE. A população compreendeu todas as jovens femininas do Curso Técnico em Enfermagem da instituição e a amostra foi de 73 participantes. A coleta de dados ocorreu em Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011. A obtenção dos dados ocorreu mediante o preenchimento pelas participantes de um instrumento estruturado. Os dados foram armazenados e analisados através do programa SPSS versão 13.0. Foram considerados os aspectos éticos de pesquisas envolvendo seres humanos. O perfil sócio-demográfico e gineco-obstétrico das participantes revelou que existiram de um modo geral menos tendências de vulnerabilidade às DST do que o contrário. Com relação aos dados sócio-demográficos, o estudo confirmou uma amostra composta por maioria jovem (74,0%), onde a média de idade foi de 16,5 anos. O maior percentual da amostra era solteira (96,0%), não morava com o companheiro (95,0%), era não branca (78,0%), tinha uma renda familiar maior ou igual a dois salários mínimos (31,5%), nunca havia bebido (38,5%) ou usado drogas ilícitas (96,0%). Foi observado que a principal variável que demonstrou isoladamente tendência ao risco aumentado para às DST foi a maioria ter tido menarca precoce (61,0%). Quanto ao uso do preservativo, a maioria (62,5%) relatou sempre fazer uso do mesmo. Quanto aos parceiros sexuais, observou-se uma maioria de mulheres com único parceiro (84,5%), demonstrou uma evidente estabilidade nos relacionamentos amorosos das estudantes. A maioria ainda era virgem (56,0%), porém, foi constatado nas participantes que já haviam tido a coitarca um início precoce de vida sexual haja vista que a média de idade da primeira relação sexual foi de 15,3 anos. Podemos inferir que a caracterização do perfil sócio-demográfico e gineco-obstétrico de estudantes torna-se essencial à medida que pode identificar inúmeros aspectos associados ao maior risco para aquisição das DST e, principalmente, por proporcionar o melhor direcionadirecionamento da assistência e do desenvolvimento de estratégias de educação em saúde.