Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título CONVIVER PARA CRER: A EXPERIÊNCIA DE ALUNAS DA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO CAMPO PRÁTICO DA SAÚDE MENTAL
Autores
DANIELLE SOARES SILVA (Relator)
KARINE SANTANA DE AZEVEDO ZAGO
CAMILA RODRIGUES FERRAZ
MARIANA BARRA FRANCO
VANESSA COTIAN OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A assistência psiquiátrica, no Brasil, até a década de 70 pode-se considerar marcada pela má qualidade de assistência aos portadores de doenças mentais, superlotação das instituições psiquiátricas, comercialização da loucura e cronificação do doente mental, tendo como vertente principal o modelo médico e hospitalocêntrico para essa prática. Após 10 anos da Lei 10.216 de 2001 percebe-se a transformação dos saberes e das práticas no âmbito da saúde mental em todos os níveis de atenção. Entretanto, para apreensão das novas práticas de cuidado em saúde mental, o ensino deve ultrapassar o domínio técnico e estimular o aluno ao esforço crítico e reflexivo do saber-fazer considerando desde a história da loucura, seus preconceitos e mitos até a critica do que e como as práticas estão se materializando nos equipamentos substitutivos. Objetivos: Descrever a percepção de alunas do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal Uberlândia (UFU) sobre a imersão nos campos práticos da Saúde de Mental Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo sobre a experiência de um grupo de alunas na assistência aos pacientes mentais em um CAPS Adulto e em uma enfermaria de Psiquiatria do Hospital Geral - HC-UFU no primeiro semestre de 2011. Descrição da experiência: A disciplina de Enfermagem em Saúde Mental é oferecida no sexto período do Curso de Graduação de Enfermagem pela UFU, sendo destinadas 60 horas para a teoria e 75 horas para atividades práticas. As atividades práticas foram desenvolvidas com grupos compostos de 5 alunas. Antes de iniciarmos a prática tivemos um módulo de matérias para nos subsidiar durante nossa passagem pelo CAPS e pela Psiquiatria, nele continha a desmistificação do paciente mental, semiologia e SAE e saúde mental. Considerações: A experiência de atuar na assistência ao paciente portador de doença mental, sua família e comunidade onde vivem contribui para nossa formação uma vez que trabalhamos nossos preconceitos e mitos em relação ao doente mental. Vimos além de suas limitações, suas capacidades internas, relacionais e funcionais durante as rodas de conversa que participamos no CAPS, compreendemos a importância do exame mental e psicossocial para planejar as ações de enfermagem efetivas e acima de tudo que é possível cuidar holisticamente.