Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO CLÍNICA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS HIPERTENSOS EM DUAS UNIDADES DE SAÚDE DE VARGINHA-MG
Autores
CAROLINE VIEIRA FIGUEIREDO (Relator)
SUELI LEIKO TAKAMATSU GOYATÁ
ALINE DE ALCÂNTARA RODRIGUES
MÁRCIA HELENA MIRANDA CARDOSO PODESTÁ
WALNÉIA APARECIDA DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Empreendedorismo
Tipo Pesquisa

Resumo
A avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em hipertensos requer instrumentos que aborde todos os aspectos envolvidos na hipertensão. Os idosos representam uma população heterogênea, principalmente nos extremos etários, apresentando várias patologias associadas que podem comprometer a qualidade de vida. A avaliação dos fatores que influenciam na QVRS dos idosos hipertensos pode servir de subsídios no planejamento de estratégias de tratamento mais eficazes para essa população. Portanto, o estudo apresentou como objetivo analisar a qualidade de vida de indivíduos idosos hipertensos, pertencentes a dois programas de saúde da família (PSF´s) da cidade de Varginha-MG. Realizou-se um estudo exploratório e transversal com quarenta pacientes idosos no período de agosto a setembro de 2009. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: caracterização da população quanto aos dados clínicos e sócio-demográficos e o Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36). Foram comparadas a qualidade de vida de pacientes em uso de polifarmácia; obesos e com sobrepeso; e pressão arterial não controlada com os indivíduos em condições normais. Dos pacientes estudados, 75% eram mulheres, e a faixa etária de 60 a 69 anos. Com relação a pressão arterial 60% (24) estavam com a PA sistólica e diastólicas (147,5mmHg e 82,5 mmHg) não controladas e 40% (16) com PA sistólica e diastólica (121,43 mmHg e 78,57 mmHg) controladas. Quando comparados a qualidade de vida não houve diferença estatística significativa, com exceção do aspecto social em que os controlados apresentaram melhores resultados. Com relação a polifarmácia, 65% (26) faziam uso de polifarmácia e 35% (14) de poucos medicamentos. Quando comparados esses pacientes em relação a qualidade de vida, não houve diferença estatística também. Pela análise do índice de massa corporal observou-se que 77,5% apresentaram sobrepeso e obesidade. Quando comparados em relação a qualidade de vida, também não houve diferença estatística. Clinicamente os resultados mostraram relevância para intervenções educativas pela equipe de saúde. Os profissionais de saúde devem estar presentes e ativos em todas as etapas desse trabalho, desde o planejamento, execução e avaliação colaborando na busca de meios efetivos que vão de encontro com a melhoria da qualidade de vida dessa população.