Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICAS E SABERES DA ENFERMAGEM NA TERAPIA INTENSIVA: ESTUDO DE REVISÃO SOBRE A EDUCAÇÃO CONTINUADA
Autores
NATHÁLIA HENRIQUE MARTINS (Relator)
GISELLE VIANA MIRALHES
CARLOS MAGNO CARVALHO DA SILVA
GRAZIELE RIBEIRO BITENCOURT
ROSIMERE FERREIRA SANTANA
Modalidade Pôster
Área Empreendedorismo
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: As unidades de terapia intensiva são destinadas ao atendimento de clientes críticos que necessitem de cuidados complexos e especializados. Em virtude da constante expectativa de situações de emergência, da alta complexidade tecnológica e da concentração de pacientes graves, sujeitos a mudanças súbitas no estado geral, o ambiente de trabalho destas unidades torna-se um campo peculiar para a prática da educação continuada com equipes de enfermagem, envolvendo saberes e práticas específicas a este espaço de trabalho. Objetivos: Identificar os fatores que interferem à prática educativa com equipes de enfermagem em terapia intensiva, à luz da literatura científica publicada; discutir a influência destes fatores na formação e no trabalho dos profissionais de enfermagem em terapia intensiva. Metodologia: Foi feita pesquisa bibliográfica, que limitou-se somente a artigos científicos, publicados entre os anos de 2000 a 2008, em periódicos indexados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cuja autoria integrasse ao menos um profissional de enfermagem. Foram usados os descritores: “Unidades de Terapia Intensiva”, “Educação Continuada” e “Educação Continuada em Enfermagem”. Resultados: Foram selecionados 05 artigos de interesse para o estudo. Os resultados foram agrupados em categorias temáticas, sendo elas: as tecnologias como determinantes no cuidado; o nível de formação dos enfermeiros atuantes em terapia intensiva; e a imprevisibilidade do serviço. Conclusões: Devido a instabilidade do paciente, realização de práticas educativas com as equipes é muitas vezes prejudicada, já que muitos enfermeiros tem receio de interromper suas funções para participar de uma atividade educativa, no aguardo para a ocorrência de uma imprevisibilidade. A educação continuada deve, assim, procurar articular ao máximo suas atividades às rotinas dos enfermeiros da terapia intensiva. A pesquisa conclui, que a educação continuada com equipes de enfermagem atuantes em terapia intensiva passa por determinantes inerentes ao setor, devendo ser concebida com enfoque direcionado à especificidade requerida por este ambiente.