Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa que objetiva compreender o significado da ferida para portadores de úlceras crônicas. Realizado na Policlínica Regional de Saúde de uma cidade de Minas Gerias. Na coleta de dados foi adotada a entrevista individual com cinco pacientes portadores de feridas. Outra fonte de dados foi a pesquisa documental nos prontuários dos pacientes atendidos durante o período de 2008 a 2010, em que buscou-se sinais ou sintomas indicativos de alteração emocional ou comportamental relacionado à ferida. Percebeu-se que os portadores de úlceras têm as dificuldades decorrentes do agravo como a tradução de sua percepção em relação ao estado de saúde, sendo elas: dor, preconceito, dependência para atividades diárias, receios, medos e ansiedade quanto ao prognóstico. Espera-se nortear os profissionais de saúde quanto às principais necessidades dessa clientela para elaboração de estratégias individualizadas para pacientes e cuidadores no manejo dos enfrentamentos vividos pelos mesmos. |