Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E VALOR PREDITIVO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RISCO DE QUEDAS NA PESSOA IDOSA
Autores
LILLIAN CURCIO LOURENÇO (Relator)
SUELI LEIKO TAKAMATSU GOYATÁ
FERNANDA DE FÁTIMA BASTOS
HELDER RONAN DE PAIVA BARROSO
DANILO SERVILHA RIZZI
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá exceder 30 milhões de pessoas, representado quase 13% da população. Assim, é de grande importância identificar as principais características sócio-demográficas e os fatores de risco da população idosa. Essas informações podem subsidiar o planejamento das ações desenvolvidas pela Unidade de Saúde da Família, sobretudo em relação à prevenção e promoção da saúde, contribuindo para a redução na ocorrência do evento em estudo: Risco de quedas na pessoa idosa.OBJETIVO:Analisar os fatores de risco do diagnóstico de enfermagem Risco de Quedas, de acordo com a Taxonomia II da NANDA (2009-2011), e identificar quais fatores de risco apresentam maior valor preditivo positivo para esse diagnóstico.MATERIAL E MÉTODOS:Estudo quantitativo, descritivo analítico, exploratório do tipo epidemiológico, transversal de base populacional.Considerando um erro amostral de 2% e calculando 30% de perdas foram selecionados 80 idosos de 471, pareados pelo sexo e idade. Utilizou-se um instrumento contendo as características gerais dos idosos, presença de doenças e os fatores de risco do diagnóstico de enfermagem: Risco de Quedas de acordo com a Taxonomia da NANDA (2009-2011). Para a tabulação e a análise dos dados foi utilizado o programa estatístico Epinfo- versão 6.04 e, o desvio-padrão e, posteriormente analisados por meio de teste Qui-Quadrado e Exato de Fisher adotando-se nível de 5% de significância (p<0,05).RESULTADOS E DISCUSSÃO:Da população do estudo 67,3% eram do sexo feminino e 32,7% do masculino. A média de idade encontrada foi de 73 anos. Quanto à escolaridade, 18,2% eram analfabetos e 81,8% alfabetizados. Do total dos entrevistados, 43,6% eram casados, 10,9% solteiros. Em relação aos fatores ambientais, 98,2% apresentaram um ou mais fatores de risco de quedas. Por outro lado, 72,7% apresentaram um ou mais fatores de risco cognitivos. Quanto aos fatores fisiológicos, 92,7% apresentaram um ou mais fatores de risco. Constatou-se que 18,2% dos entrevistados apresentaram recorrência na queda. E, dos que sofreram quedas 14,5% foram hospitalizados.CONCLUSÃO:As equipes de saúde da família e em particular o profissional enfermeiro devem estar atentos para a identificação dos fatores de risco de quedas, promovendo a segurança da pessoa idosa no domicílio, bem como monitorando os processos de adoecimentos que possam levar a quedas recorrentes, evitando dessa forma hospitalizações desnecessárias.