Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E FAMILIARES DE PACIENTES ONCOLÓGICOS
Autores
PÂMELLA DE PAULA LEAL (Relator)
WANIA RIBEIRO TRINDADE
GISELLE FRANCO SANTOS
LUANA DEBONA SALVADOR
KAROLYNE DUMAS ALVES GOMES
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
Um dos impactos do câncer infantil no sistema familiar é o enfrentamento de problemas como longos períodos de hospitalização, terapêutica agressiva e a separação dos membros da família durante as internações, além das interrupções das atividades diárias, limitações na compreensão do diagnóstico, angústia, dor e o medo da possibilidade de morte. Os procedimentos clínicos que são de longo prazo fazem com que as pessoas íntimas do indivíduo se sentem impotentes para satisfazer as necessidades relacionadas aos cuidados de saúde de suas crianças e de sustentarem suas vidas familiares. Uma comunicação deficiente entre pais e equipe de saúde e entre pais e filhos, resulta em sérias conseqüências para a saúde da criança. O suporte emocional e a criatividade na arte do cuidar devem ser valorizados, requerendo habilidade técnica e empática. O objetivo do trabalho é evidenciar a importância da presença da família ao longo do tratamento de pacientes oncológico pediátrico e demonstrar o papel da enfermagem neste processo. Trata-se de uma revisão bibliográfica. Este tipo de pesquisa possibilita aos pesquisadores desvelar e interpretar as diferentes maneiras que os enfermeiros vivenciam e provam o contato com crianças em processos de tratamento oncológico. Optou-se em acessar textos nos bancos de dados: Lilacs< Scielo < Biblioteca Virtual de saúde disponível em www.bireme.com. Na busca sistemática, foram utilizadas as palavras oncologia pediátrica, família e enfermagem. Após a captação, foi realizada nova busca com o cruzamento das palavras-chave, resultando em quatro artigos que atendiam aos objetivos deste estudo. Conclui-se que a presença de uma criança com câncer, afeta os relacionamentos familiares de diversas formas. Compromete também, dimensões internas e externas à estrutura familiar do indivíduo, exigindo reflexões e adaptações, tanto por parte do mesmo, quanto dos seus familiares. Os estudos demonstram que os enfermeiros precisam utilizar métodos de abordagem que englobem as necessidades de assistência, particularizando a humanização de acordo com a singularidade de cada caso. Deve-se evitar qualquer tipo de preconceito, os quais referem-se tanto às incapacidades da criança e a dificuldade de realizar as atividades diária. Em relação às limitações dos pais, os enfermeiros devem encontrar formas criativas e positivas para se sensibilizar e lidar com as dificuldades no processo de tratamento do paciente.