Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título O CONCEITO DA RESILIÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA
Autores
THAIS DA CUNHA SANTOS (Relator)
MARIA ANGÉLICA MENDES
CYNTHYA VIANA DE RESENDE
KAROLINA VITORELLI
PATRICIA MÔNICA RIBEIRO
Modalidade Pôster
Área Empreendedorismo
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO:Atualmente, a população idosa passou a viver mais, o que não significa que tenha melhor qualidade de vida (QV). Pois os problemas que surgem nessa fase como a incapacidade funcional devido a doenças crônico degenerativas do processo de envelhecimento, a perda de atividade econômica, mudança de papel no contexto familiar e social, o abandono, perda de pessoas queridas são condicionantes para fatores de risco que podem interferir no bem estar físico, mental e social, e resultar em modificações nos hábitos de vida. Na busca da promoção de saúde surge um novo conceito, a resiliência. O desenvolvimento da resiliência na pessoa idosa pode transformá-la em um ser capaz de superar as adversidades na busca de um sentido positivo e, realizar novos projetos e com isso podendo beneficiar a sua QV.O apoio familiar, as relações saudáveis e a disponibilidade de recursos sociais são características que promovem subsídios para fatores protetores que compõem as repostas resilientes. OBJETIVO: Realizar uma revisão bibliográfica sobre resiliência e QV na pessoa idosa. METODOLOGIA: O levantamento bibliográfico foi feito nas bases de dados: Medline, Lilacs, Cinahl desde o ano de 2004 até Janeiro de 2011. Na Medline, foram utilizados os descritores ''resiliência'' AND ''psicológica'', na Lilacs utilizou-se ''resiliência psicológica'' e por último, na Cinahl ''resilience'' AND ''quality of life''.RESULTADOS: O processo de seleção e leitura analítica resultou em 41 referências para revisão. A resiliência não depende de características pessoais e nem se desenvolve somente a partir da superação dos fatores de risco. Dessa forma, todos tem a ''capacidade'' de adquiri-lá. O modelo da resiliência pode ser uma forma de analisar a vulnerabilidade da pessoa idosa e auxiliar na busca do enfrentamento nos fatores estressantes. A falta de atividades físicas, o sedentarismo, a ausência de relações sociais e o uso discrepante de medicamentos também corroboram para a ausência de respostas resilientes. A falta de reconhecimento da sociedade é também um fator que pode retardar o processo de instauração da resiliência na pessoa idosa. Adaptar à situações estressantes é conseguir voltar ao estado anterior, mesmo em meio a tragédias. CONCLUSÃO: A promoção da resiliência é uma alternativa de intervenção de enfermagem, na qual o enfermeiro estimula e resgata os potenciais positivos da pessoa idosa na busca de melhor QV.