Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título ATENÇÃO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO
Autores
FERNANDA SABINI FAIX (Relator)
GISELE FERREIRA PARIS
GENYLE REGINA SANTOS ALVAREZ
PRISCILA MARTINS
LETICIA ZARDO
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
O Ministério da Saúde para reduzir a mortalidade materna e perinatal instituiu o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) que preconiza procedimentos mínimos na realização do pré-natal. Dentre os procedimentos estão: exames laboratoriais, realização de no mínimo seis consultas, uma consulta puerperal, início do pré-natal antes de 120 dias e vacina antitetânica. A carterinha da gestante é a ligação entre o acompanhamento do pré-natal e o local onde será realizado o parto. O objetivo deste estudo foi identificar os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal de baixo risco. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com as carteirinhas de pré-natal das parturientes que realizaram parto no Hospital Evangélico de Ponta Grossa, no período de setembro de 2010 a abril de 2011 e os dados coletados duas vezes por semana. As variáveis estudadas foram as características sócio-demográficas, obstétricas da mãe e prevalência da solicitação de exames e procedimentos realizados na consulta de pré-natal. Foi considerado exame e procedimento realizado quando estava anotado na carterinha o resultado, mesmo se representado pelo símbolo de negativo. Para características sócio-demográficas da mãe 19,2% tinham menos de 20 anos, 2,5% possuíam 35 anos ou mais, 1,7% tinham escolaridade menor de 3 anos, 29,17% escolaridade de 4 a 8 anos, 60% eram solteiras, 83,4% realizaram o pré-natal pelo SUS, 16,7% realizaram pré-natal particular ou convênios. Para características da solicitação de exames: 89,2% solicitaram hemograma, 88,3% tipagem sanguínea ABO/RH, 78,4% sorologia para sífilis no 1º trimestre gestacional, 65,9 % anti- HIV no 1º trimestre gestacional. Para procedimentos realizados: 60% verificaram PA, 20% altura uterina, 20% BCF sendo considerado como verificado quando referido que pela idade gestacional ainda não era possível, 65% peso, 34,2% altura. Através dos resultados deste estudo, pode-se identificar as características sócio-demográficas das gestantes, solicitação de exames e procedimentos nas consultas de pré-natal e assim identificar que há necessidade de melhoria na solicitação de exames anti-HIV, atenção nas consultas quanto a verificação do BCF, bem como a verificação de estatura possibilitando o cálculo do IMC para avaliar o estado nutricional das gestantes em obesas e de baixo peso e, consequentemente poder intervir na melhoria da qualidade de vida de parturientes que realizam pré-natal de baixo risco.