Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título PERFIL DOS PACIENTES ACOMETIDOS POR DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS E SEUS AGRAVOS A SAÚDE PÚBLICA
Autores
JOICE DE MATOS CONSANI (Relator)
JOAO LOPES TOLEDO NETO
IARA PATRICIA DESIDERIO
AMANDA DE SOUZA NEVES
ALESSANDRO ROLIM SCHOLZE
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Monografia

Resumo
As infecções sexualmente transmissíveis (IST) merecem uma grande atenção na saúde pública, pois causam um grande impacto na economia do País para tratamentos, exames e amenização de complicações. O auto índice associado à automedicação torna o problema das DSTs, pois portadores deixam de ser orientados e tratados de forma adequada, favorecendo assim sua disseminação. O objetivo deste estudo é elaborar metas para orientação das mulheres e fomentar prevenção da incidência de vaginose bacteriana. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica exploratória descritiva realizada no ano de 2010, por meio de dados disponíveis no banco de dados DATASUS do Ministério da Saúde. O referencial teórico foi obtido por meio de pesquisa bibliográfica realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Pubmed através dos seguintes descritores: Doenças sexualmente transmissíveis, Infecções e Epidemiologia. Foram adotados como critério de inclusão artigos publicados no período máximo de dez anos, completos e em português. A avaliação teve como fonte dados quantitativos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) fornecidos pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Segundo dados do DATASUS, o Estado de São Paulo teve de janeiro de 2008 a agosto de 2010 um total de 361.747,83 casos de infecções predominantemente transmissíveis por via sexual. Só no ano de 2008 foram 112.291,56 casos, no mesmo período do ano de 2009 foram 145.257,13 casos, e até agosto de 2010 já foram contabilizados 104.199,14 casos. Analisando o total de casos no estado de São Paulo podemos observar que em 2009 houve um aumento significante de casos. E o ano de 2010 o número total até agosto já chega perto do total de casos em 2008. Observamos que no estado de São Paulo o número de homens com alguma doença sexualmente transmissível foi maior nos dois últimos anos em relação às mulheres. Em relação à faixa etária a mais acometida são as do período reprodutivo. Podemos concluir que, em decorrência de suas características epidemiológicas, gera agravos a saúde pública. O controle é possível, desde que aja um assistencialismo, profissionais qualificados para atender portadores de DST.