Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título IDENTIFICAÇÃO DE SINTOMAS DE DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS IDOSOS QUE FREQUENTAM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
NATÁLIA CHANTAL MAGALHÃES DA SILVA (Relator)
NATÁLIA CHANTAL MAGALHÃES DA SILVA
LILLIAN CURCIO LOURENÇO
THAMYRES DE FARIA GUARDA
MÔNICA LA-SALETTE DA COSTA GODINHO
Modalidade Pôster
Área Empreendedorismo
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A elevada prevalência de sintomas depressivos em indivíduos idosos está associada à diminuição da capacidade funcional e resposta emocional dessa faixa etária, o que acarreta alterações nas relações sociais, no convívio familiar, e na auto-estima do indivíduo. Vários profissionais de saúde conceituam a depressão como uma conseqüência normal da fragilidade e dependência dessa camada da população, gerando dificuldades no diagnóstico e tratamento da patologia. Objetivos: Rastrear episódios depressivos na população idosa que freqüenta a atenção primária de saúde e propor intervenções a serem aplicadas pela equipe de enfermagem. Metodologia: Utilizou-se do método quantitativo de caráter exploratório. O estudo foi realizado em uma Unidade de Saúde da Família do município de Alfenas – MG durante o mês de março, abrangendo uma amostra de 40 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos que não apresentava déficit auditivo e/ou neurológico. Para coleta de dados foi utilizado um questionário, constituído de questões que abordavam variáveis socioeconômicas, seguido da aplicação da Escala de Depressão Geriátrica Abreviada, que classificou os indivíduos em normais, portadores de depressão leve e portadores de depressão grave. Resultados: 7,5% dos indivíduos idosos foram classificados como normais, 82,5% foi considerada portadora de depressão leve e 10% portadora de depressão grave. Dos 37 idosos que apresentaram depressão, seja ela leve ou grave, a maioria possuía idade entre 60 e 70 anos, era analfabeta, casada, aposentada, com renda inferior ou igual a um salário mínimo e autopercepção do estado de saúde classificada como regular. Observamos a presença concomitante de depressão, doenças crônicas e uso de medicação contínua. Contrariando outras pesquisas, nesse estudo não houve diferenciação de gêneros por acometimento de depressão e nenhum individuo deprimido havia perdido recentemente um membro familiar. Conclusão: Verificou-se uma elevada prevalência de depressão na população idosa, o que sugere que a avaliação e detecção do transtorno não estão ocorrendo de forma eficaz. Propõe-se a implementação de ações que visem amenizar os sentimentos de solidão e desamparo, ações essas que, juntamente com a correta orientação farmacoterapêutica, contribuirá para a prevenção e recuperação do senescente deprimido.