Anais - 14º CBCENF
Resumos
| Título | PRODUÇÃO DE PROTEINASES ÁCIDAS POR AMOSTRAS DE CANDIDA SPP DA MUCOSA ORAL DE PACIENTES COM AIDS | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | A enfermagem e o terceiro setor | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Nas últimas décadas a importância clínica das espécies de leveduras do gênero Candida tem crescido significativamente devido ao aumento da incidência de infecções oportunistas causadas por estes microrganismos. Os pacientes com AIDS apresentam grande suscetibilidade a desenvolver infecções fúngicas devido ao baixo número de linfócitos-T CD4. Devido aos poucos conhecimentos sobre a atividade de proteinases exibida por diferentes espécies de Candida isoladas de pacientes imunodeprimidos e a frequência de isolamento de Candida spp ser maior no grupo HIV+, o objetivo do presente estudo foi verificar a produção de proteinases ácidas em isolados clínicos de Candida parapsilosis (1), Candida tropicalis (6) e Candida krusei (6), provenientes da cavidade oral de pacientes com AIDS, atendidos em um hospital público de São Luís-MA (CEP- Nº processo 23115007226/2008-05), além de comparar esta produção entre estes isolados diferentes. As amostras foram coletas por meio de swabs estéreis, isoladas em Ágar Sabouraud Dextrose com cloranfenicol e identificados pelo método automático VITEK YBC (Bio Merieux). Para a comparação de dados, foi incluída nos experimentos a linhagem padrão de C. albicans ATTC 18804 (American Type Collection, Rockville, Md). A determinação da produção de proteinase foi realizada de acordo com Aoki et al. (1990). O meio teste consistiu de placa com ágar contendo soro albumina bovina (BSA) e as linhagens incubadas por 7 dias a 37ºC. A presença da enzima proteinase foi observada pela formação de um halo transparente ao redor da colônia da levedura (sem atividade ou negativa = 1; fraca, halo menor que 1mm = 2; média, halo entre 1 a 2mm= 3 e forte, halo que maior que 2mm = 4). Das 13 cepas de várias espécies, somente 6 (46%) apresentaram atividade de proteinase, todas da espécie Candida tropicalis. No decorrer do estudo analisamos diferentes espécies de Candida no intuito de pesquisar qual espécie poderia apresentar uma maior capacidade de virulência e, portanto, possibilidades de causar maiores danos nos pacientes com AIDS. De acordo com os resultados preliminares, uma única espécie de C. não-albicans, C. tropicalis foi capaz de produzir proteinase, e todos os isolados desta espécie foram altamente produtores. Houve observação de variação em termos de produção enzimática. Em contrapartida tivemos outras espécies que não tiveram a capacidade de desenvolver a atividade enzimática, como Candida parapsilosis e Candida krusei. | ||||||