Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título EXAME PAPANICOLAU: PERCEPÇÃO DAS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE NA UNIPAR CAMPUS - TOLEDO/PR
Autores
SILVIA IVONE DE PAULA VEIGA (Relator)
BRUNA VIVIANE MARCHI
AMANDA TAMYARA BASSI DA ROCHA
SIRLENE DE FÁTIMA DA SILVA DELA TORRE
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Pesquisa

Resumo
O câncer de colo de útero é um problema de saúde pública no Brasil, representa no sexo feminino, a segunda maior incidência de neoplasia maligna. Quando diagnosticado precocemente tem um alto índice de cura, porém, muitas mulheres nunca realizaram o exame de Papanicolau. Há um problema dá não adesão ao exame, inúmeros são os motivos para não aderirem, como a condição feminina de subordinação, juntamente com os tabus, o pudor e o medo da realização do exame, motivos que passam desde o desconhecimento ao medo e a vergonha. Este conjunto de fatores faz com que as mulheres não realizem seus exames preventivos periódicos. As mulheres que devem realizar o exame preventivo periódico são todas aquelas que têm ou já tiveram vida sexual, especialmente entre 25 e 59 anos. Partindo desta preocupação este estudo teve como objetivo avaliar a percepção das estudantes de graduação da área da saúde na Unipar campus-Toledo/PR, com relação ao exame de Papanicolau, identificando o seu conhecimento e o motivo pelos quais as mulheres ainda resistem em procurar os serviços de saúde para a realização do mesmo. Pesquisa de campo, descritiva do tipo quantitativa. Entrevistamos 159 mulheres, divididas entre os cursos de graduação da área da saúde. A partir da análise das entrevistas, em relação ao exame Papanicolau, foi identificado que, 98% das mulheres conhecem a finalidade deste exame e mesmo sabendo da importância, 27,7% das alunas ainda não o realizaram, a vergonha 53,5% e a falta de conhecimento 44% são os maiores motivos pela não realização do exame, a falta de tempo 10,7% e o medo 8,8%. Sobre a periodicidade com realização do exame de Papanicolau, as entrevistadas em 97,4% do seu total responderam corretamente, porém estas informações se tornam contraditórias, 26,4% destas, que sabem a periodicidade correta, não o realizam no intervalo de tempo correto. Podemos afirmar que as ações educativas tanto do Ministério da Saúde, como as realizadas nos municípios, precisam ser revistas e trabalhadas para melhorar a adesão das mulheres no exame preventivo. Também é importante realizar medidas educativas para que as mulheres tomem consciência de comportamento preventivo, aprendendo a lidar com os sentimentos de vergonha e medo, que são um obstáculo para mudar seu ponto de vista e seu modo de viver com relação à saúde, adotando como rotina a realização do exame periodicamente, como sendo uma medida preventiva e também curativa.