Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores
FATIMA APARECIDA FERREIRA TEIXEIRA DE CARVALHO (Relator)
GLENDA CRISTINA OLIVEIRA DOS SANTOS
ANA CAROLINA FERREIRA TEIXEIRA DE CARVALHO
YSABELY DE AGUIAR PONTES PAMPLONA
CRISTIANE SANTIAGO NATARIO BRANCO
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇAO: Doença infecciosa febril aguda de importante gravidade clínica, causada por protozoários que são transmitidos aos humanos por vetores. O vetor é o mosquito do gênero Anopheles com mais de 400 espécies, porém, a mais importante no Brasil é a espécie darlingi, principal vetor da região norte, que possui capacidade de ser infectado por diversas espécies de plasmódio. No litoral brasileiro há predomínio da espécie aquasalis. Este mosquito é popularmente conhecido como “carapana”, “muriçoca”, “sovela”, “mosquito-prego” e “bicuda”. A malária é uma doença com maior incidência em regiões tropicais e subtropicais, tornando-se comum em parte das Américas, na Ásia e na África. O Brasil está entre os 30 países com maior incidência de malária no mundo e a região norte concentra a grande maioria dos casos (SBI, 2010). OBJETIVOS: Levantar numero de casos de malária no Estado de São Paulo em 2009. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, onde foi coletado os dados na base de dados do Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac"(CVE). RESULTADOS: No Brasil no ano de 2009 foram encontrados 115 casos confirmados de malária, sendo que no Estado de São Paulo foram 18 casos distribuídos desta forma: Cubatão apresentou 02 casos, em Ilha Bela, Iporanga, Itanhaém, Juquitiba e São Sebastião foram 01 caso em cada município; ignorados foram 07 casos; no município de São Paulo foram 4 casos, totalizando 18 casos confirmados de malária no Estado de São Paulo. CONCLUSÃO: Observou–se que a malária no Estado de São Paulo, após o estudo, apresentou 15,7% dos casos confirmados no Brasil no ano de 2009, sendo que a região litorânea do Estado de São Paulo apresentou significativos números totalizando 38,61% dos casos, e na cidade de São Paulo ocorreram 22,22%. Podemos observar que ainda acontecem muitos casos de malária e que a patologia não está eliminada no estado de São Paulo, concluindo que medidas de controle e profilaxia devem continuar a serem aplicadas.