Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: EDUCAÇÃO Ä SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE
Autores
LORENA ALVES CELES (Relator)
DANIELLE PESSOA DA PAIXÃO
NEURANIDES SANTANA
MARA DIAS PIRES
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública por sua magnitude, risco e dificuldades no seu controle. É uma disfunção orgânica causadora de doenças potencialmente fatais e prevalentes em nosso meio, como acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana e nefropatias. Objetivos: orientar uma população sobre a prevenção e controle da HAS. Metodologia: estudo descritivo, tipo relato de experiência, desenvolvido em uma Unidade de Saúde da Família situada num Distrito Sanitário na periferia de Salvador, durante as práticas do Programa de Integração Saúde Comunidade do Curso de Enfermagem de uma universidade privada. A partir da análise das condições de saúde da comunidade, foi evidenciado que a HAS é prevalente na região. A partir desse dado, entre os meses de agosto e outubro de 2010, foram realizadas três ações educativas coletivas e individuais, sob a forma de educação à saúde, na sala de espera da USF, utilizando-se cartazes, peças anatômicas do coração, folders e esfigmomanômetro. Participaram indivíduos longevos, adultos e adolescentes usuários da USF. Resultados: feitas aferições de PA, orientações sobre as formas de prevenção e controle da HAS, assim como das complicações cardiovasculares e cerebrovasculares mais comuns. Destacada a importância de garantir o uso regular das medicações independente dos níveis pressóricos, controlar a ingestão de sódio e o peso, evitar o sedentarismo e participar do Programa HiperDia da USF. Reforçado a contribuição da avaliação semanal e aderência ao programa terapêutico como as principais estratégias para a prevenção de complicações futuras. Conclusão: constatado que as informações foram assimiladas com êxito. A metodologia favoreceu a participação e o interesse da comunidade, pois os participantes se mostraram atentos, interagindo e buscando esclarecer dúvidas, mitos e crenças populares. Portanto, a educação em saúde configurou-se numa estratégia favorável, tanto para o controle da HAS quanto para que duas das autoras estabelecem a relação teoria-prática. Reflexão sobre o quão positivo são as abordagens educativas em pequenos grupos de pessoas de forma a estabelecer uma relação de confiança e cumplicidade que se reveste em proposições de promoção à saúde comunitária. A proposta foi bem aceita pelos gestores da unidade. As autoras consensuam que atividades dessa natureza, devam ocorrer periodicamente junto à população daquela e de outras microrregiões.