Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título A PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO IDOSO: UMA DISCUSSÃO SOBRE ESSA PROBLEMÁTICA
Autores
ANA KARLA RAMALHO PAIXÃO (Relator)
ANNE CAROLLINE LOPES MAGALHÃES NOBRE DE MEDEIROS
LUCÍDIO CLEBESON DE OLIVEIRA
GILDEMBERTON RODRIGUES DE OLIVEIRA
JOHNY CARLOS DE QUEIROZ
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A incidência de hipertensão arterial aumenta progressivamente com o avançar da idade, resultando principalmente das intensas transformações ocorridas no sistema cardiovascular, pois à medida que envelhecemos há uma diminuição da elastina e um aumento da produção do colágeno, provocando uma redução na elasticidade dos vasos sanguíneos, tornando-os mais rígidos, aumentando assim a resistência vascular e, essa resistência vascular contrapondo-se ao débito cardíaco provoca uma tensão no interior dos vasos sanguíneos denominada de pressão arterial, que devido a diversos fatores, pode elevar-se a níveis pressóricos acima dos valores considerados normais e, que se mantendo persistentemente elevados caracteriza o quadro clínico conhecido como Hipertensão Arterial. OBJETIVOS: O estudo objetiva conhecer como estão sendo trabalhadas as estratégias de educação em saúde voltadas para o autocuidado em usuários idosos, assim como o impacto dessas ações na realização do tratamento. METODOLOGIA: Para isso realizou-se alguns encontros semanais com o grupo de idosos cadastrados no programa HIPERDIA da UBSF do CAIC, em Mossoró- RN. Durante esses encontros, realizou-se oficinas, dinâmicas e debates, abordando temáticas acerca dos direitos e deveres dos idosos, alimentação, entre outros. Realizaram-se entrevistas estruturadas contendo questões relacionadas aos fatores de risco para a doença. RESULTADOS: Percebeu-se que a maioria dos idosos já são portadores de hipertensão há alguns anos e que muitos não tomam a medicação anti hipertensiva de forma regular e/ou não entendem as recomendações médica acerca de sua posologia. Com relação a alimentação diária bem como a prática de exercícios físicos, constatou-se que 80% dos entrevistados não seguem uma dieta adequada e 50% destes não aderem a prática regular de exercícios físicos, outro achado importante foi o de que 60% dos entrevistados tem histórico de tabagismo e de morte familiar decorrente de complicações da hipertensão. CONCLUSÃO: Percebe-se, portanto, que para se reverter esse quadro, fica claro a necessidade da implementação de novas estratégias de educação em saúde que procurem abolir com as ações em saúde norteadas por orientações pontuais e descontextualizadas. Diante dessa nova perspectiva, o idoso e sua família possam ter um maior envolvimento no tratamento, a partir de um maior conhecimento sobre a doença e de suas implicações no estilo de vida, tornando-os protagonistas do seu processo de saúde-doença.