Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título O OLHAR DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ACERCA DA PRÁTICA DA DISCIPLINA SAÚDE COLETIVA I
Autores
LUCIANA PERES FIGUEIRA (Relator)
HENRY WALBER DANTAS VIEIRA
ALCINÉIA DANTAS DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Relato de experiência

Resumo
A experiência brasileira com o modelo de atenção voltado para a saúde da família tem proporcionado mudanças positivas na relação entre os profissionais de saúde e a população, na estruturação dos serviços de saúde e no padrão de assistência que lhe é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do estudo é descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem na prática da disciplina Saúde Coletiva I. Trata-se de um relato de experiência de duas acadêmicas do quarto semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem de Manaus/Universidade Federal do Amazonas, realizada no período de 14 de outubro a 25 de novembro de 2010 em uma Unidade da Estratégia Saúde da Família. Do relato: o desenvolvimento das atividades procedeu conforme planejamento construído coletivamente entre as acadêmicas e o professor-preceptor, conforme plano da disciplina, especialmente as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde para a atenção básica. Inicialmente, realizou-se visita unidade de saúde da família, seguido de reunião com a equipe técnica da unidade. Como estratégia do processo ensino-aprendizagem, a cada final de aula prática, o professor-preceptor realizava rodas de conversas com as acadêmicas para que problematizassem as situações vivenciadas, das quais emergiram como principais problemas evidenciados: estrutura física inadequada, ausência de supervisão do enfermeiro nos procedimentos realizados pelos agentes comunitários de saúde, ausência de atividades educativas em saúde e falta de articulação entre as demais unidades de saúde da região, como aspecto favorável foi identificado a partilha de algumas decisões referentes à dinâmica da unidade. Por outro lado, foi observado que o planejamento das ações concentra-se nos profissionais de nível superior, de forma individualizada. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Saúde apóie de forma mais ativa a política nacional de atenção básica, ou seja, saia do discurso ideológico para a prática de implantação de uma melhor capacitação dos atores envolvidos nesse processo de construção de uma estratégia de atenção que é prioritário para a consolidação dos preceitos constitucionais que regem o Sistema Único de Saúde (SUS).