Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título CONDUTAS DE ENFERMAGEM PARA O ALÍVIO E AVALIAÇÃO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS
Autores
JÚLIA FERREIRA DE JULIÃO E SILVA (Relator)
SHEILA DAS NEVES MARTINS
TATIANA REBOUÇAS MOREIRA
HÉVILA RAMALHO SARAIVA ARAÚJO
RAFHAEL BRITO DE ALMEIDA SANTOS
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
Cirurgias constituem um evento complexo, estressante e delicado, que acarretam transtornos físicos e psicossociais para os pacientes submetidos a esse processo. Um dos maiores estressores durante o pós-operatório (PO) de cirurgias cardíacas é a dor aguda. O controle da dor é indispensável para o cuidado global do paciente, assim como é um dos indicadores de qualidade da assistência de enfermagem, a qual durante este PO, consiste em intervir de forma a prevenir ou tratar complicações, proporcionando ao paciente a capacidade de realizar as tarefas diárias. Objetivou-se descrever as condutas dos profissionais de enfermagem para a avaliação e alívio da dor em pacientes no PO de cirurgia cardíaca. Pesquisa bibliográfica, descritiva, que aborda as condutas de enfermagem para a avaliação e o alívio da dor durante o período de pós- operatório de cirurgias cardíacas. Os artigos coletados para a análise foram escolhidos no banco de dados SciELO e LILACS, quando pertinentes ao assunto. Utilizou-se o método de análise de conteúdo de Bardin, dividindo os resultados encontrados em duas categorias: formas de avaliação da dor no pós-operatório de cirurgias cardíacas e métodos para alívio da dor no referido pós-operatório. A mensuração da dor é útil para reconhecer a quantidade de dor percebida pelo paciente e comparar com outras experiências dolorosas. Na avaliação da intensidade da dor, são utilizadas escalas organizadas em categorias: escalas numéricas, de descritores verbais, de representação gráfica não numérica e de analogia visual (VAS). Na cirurgia cardíaca, a VAS é a mais utilizada. Os enfermeiros procuram aliviar a dor por meio de diferentes ações e estratégias de interação com o paciente e intervenções sobre o ambiente hospitalar: promover o conforto, tocar/conversar/ouvir o paciente, minimizar o barulho, evitar negar a dor, explicar o motivo da dor, medicar adequadamente e oferecer apoio psicológico. Ressalta-se, então, a necessidade de uma assistência de enfermagem sistematizada e humanizada, que valorize a dor como quinto sinal vital, fazendo uso de escalas como forma de avaliá-la. Isto facilita o planejamento da assistência e a tomada de decisões pela equipe de enfermagem, bem como o acompanhamento da eficácia da terapêutica durante o pós-operatório de cirurgias cardíacas, tornando o atendimento atento às necessidades do paciente, percebendo-os de forma individual, não generalizando suas ações, percepções e comportamentos principalmente em relação à dor.