Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título OCORRÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA,SACRAMENTA BELÉM-PA
Autores
ALINE SANTOS BRABO (Relator)
GISELLE DA SILVA RIBEIRO
KARLA TEREZA SILVA RIBEIRO
FABIANE LIMA DA SILVA
ALANNA FONTELES MONTE
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: As parasitoses intestinais são importantes causa de morbimortalidade infantil em países subdesenvolvido ou em desenvolvimento, sendo as condições de saneamento e hábitos de higiene importantes fatores associados na transmissão. Na idade infantil, a ocorrência de parasitoses está associada com aspectos educacionais e nutricionais, além de que o ambiente insalubre constitui-se em outro importante fator de risco. OBJETIVOS: Analisar a ocorrência das parasitoses intestinais e os tipos mais frequentes, em crianças acompanhadas pelo Programa Estratégia Saúde da Família (ESF), no bairro da Sacramenta, município de Belém, além de avaliar a relação das parasitoses com as variáveis de gênero, idade e situação de moradia das crianças. METODOLOGIA: Estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado no período de agosto de 2010 a fevereiro de 2011 na Unidade de Saúde da Família, no bairro Sacramenta, município de Belém – PA. Foram analisados no ano de 2010 50 resultados de exames parasitológicos de fezes de crianças de 2 a 12 anos de idade. RESULTADOS: Em 80 % dos resultados de exames parasitológico de fezes foram positivos para uma ou mais parasitoses intestinais, e somente 20 % das crianças apresentaram ausência de helmintos e parasitos. E. histolytica é o parasita de maior incidência, em 30 % das crianças, seguido do A. lumbricoides, presente em 27,5 % dos exames. A maior ocorrência de parasitoses intestinais é em crianças de 8 a 10 anos de idade (35%) e mais da metade das crianças com presença de helmintos ou parasitos são do gênero masculino (58%). CONCLUSÃO: Esses resultados indicam a necessidade de melhorias de hábitos higiênicos por meio do fortalecimento desse assunto no ambiente escolar e familiar através de orientações, além da melhoria dos hábitos alimentares juntamente com o saneamento básico adequado advindo de fortes políticas públicas para acarretar na diminuição dos casos de infestação, melhorando assim, as condições de vida da população e concomitantemente o desenvolvimento físico e intelectual da criança.