Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DOS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO EM MOSSORÓ/RN
Autores
HOSANA MIRELLE GOES SILVA COSTA (Relator)
SEBASTIANA FRANCIELE OLIVEIRA DA SILVA
RAQUEL MIRTES PEREIRA DA SILVA
FRANCISCO RAFAEL RIBEIRO SOARES
THIAGO ENGGLE DE ARAÚJO ALVES
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Monografia

Resumo
O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é caracterizado como qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. No Brasil, os acidentes e a violência configuram um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, com forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. O presente trabalho teve como objetivo verificar os aspectos epidemiológicos relacionados ao traumatismo crânio-encefálico em um Hospital de Emergência no município de Mossoró em um trimestre do ano de 2009. A pesquisa trata-se de um estudo retrospectivo de caráter epidemiológico descritivo com a abordagem quantitativa. A análise do estudo foi realizada através de uma pesquisa com prontuário de pacientes acometidos por traumatismo crânio-encefálico de um hospital de emergência do município de Mossoró. Os achados da pesquisa mostram que o índice de mortalidade por TCE é muito elevado e que os jovens adultos (43%) e o sexo masculino (73%) são os mais acometidos desse tipo de patologia. Este trabalho é resultante da pesquisa monográfica intitulada: Aspectos epidemiológicos do traumatismo crânio-encefálico em um hospital de emergência do município de Mossoró, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Nova Esperança com o protocolo 128/2010 e CAAE: 3509.0.000.351-10. Pudemos observar também que os acidentes motociclísticos são as principais causas responsáveis pelo TCE, não deixando as demais de lado, pois todas almejam atenção. Os resultados desta pesquisa refletiram a carência quanto aos estudos de pesquisa e uma maior valorização para com o traumatismo craniano, pois o mesmo se tornou um problema de saúde pública em que é necessária uma melhor atenção dos órgãos governamentais sobre da gravidade desta patologia. É necessário que os profissionais da saúde, da segurança juntamente com órgãos governamentais se mobilizem e possam complementar suas linhas de atuação através de atividades educativas, quanto a leis e normas de trânsito.