Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE ALTA HOSPITALAR PARA LACTENTE COM ENCEFALOPATIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
NATTASHA OTERO FERNANDES (Relator)
LILIANE FARIA DA SILVA
JESSICA RENATA BASTOS DEPIANTI
ANDRÉ DA SILVA CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Ética e legislação em enfermagem
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: a encefalopatia, também chamada de Paralisia Cerebral (PC), é uma patologia que causa lesões em uma ou mais partes do encéfalo, ocasionada na maioria das vezes pela falta de oxigenação nas células cerebrais. Geralmente, interfere no funcionamento do sistema músculo-esquelético. Neste caso, as características associadas a essa doença incluem distúrbios de tônus muscular, postura e movimentação voluntária, trazendo limitações à criança quanto ao seu desempenho em atividades e tarefas do cotidiano. As famílias precisam atender as demandas de cuidado exigidas por essas crianças no ambiente domiciliar, é papel do enfermeiro potencializar as famílias para esse cuidado. Neste sentido, o enfermeiro tem um importante papel na alta hospitalar, sendo esta uma importante parte do processo de sistematização da assistência de Enfermagem. O plano de alta para o lactente com encefalopatia torna-se relevante como forma de organizar os cuidados quanto à alimentação, repouso, atividade física, terapêutica medicamentosa, curativo cirúrgico, entre outros. Objetivamos neste estudo relatar a experiência de elaboração de um plano de alta para um lactente com encefalopatia. Metodologia: estudo descritivo realizado durante o ensino teórico-prático da disciplina saúde da criança e do adolescente II. O cenário foi um setor de pediatria de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, onde em 2011 permanecemos por um período de 12 dias. Resultados: após o acompanhamento e avaliação de um lactente elaboramos um plano de alta hospitalar que pode ser aplicado para lactentes com essa patologia, destacamos as seguintes questões: adesão medicamentosa cumprindo horários e doses certas; importância do acompanhamento com uma equipe multiprofissional; oferecer alimentos de sabores variados para que não se perca o paladar; cuidados quanto à higiene e alimentação; expor a criança à luz solar, estar sempre verbalizando e interagindo com a criança; orientar à família quanto a possíveis complicações. Conclusão: para uma assistência de enfermagem completa não é somente necessário os cuidados durante a internação da criança, mas sim a continuidade deste cuidado quando recebe a alta hospitalar, pois sabemos que o plano de alta deve ser realizado desde o momento de admissão do paciente. Portanto faz-se necessário a identificação das necessidades individuais de cada paciente para com isso elaborar um plano de alta mais completo e prestar uma assistência de melhor qualidade.