Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título EVIDÊNCIAS EM ÚLCERA POR PRESSÃO E QUEIMADURAS PARA A PRÁXIS DE ENFERMAGEM
Autores
JAIRO EDIELSON RODRIGUES BARBOSA DE SOUSA (Relator)
FRANCISCO BRAZ MILANEZ OLIVEIRA
TAMIRES BARRADAS CAVALCANTE
ELAINE CRISTINA CARVALHO MOURA
GRAZIELLE ROBERTA DA SILVA FREITAS
Modalidade Pôster
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Ao se investigar sobre as Úlceras Por Pressão (UPP) e queimaduras em um único estudo, de certa forma origina-se uma notável heterogeneidade em relação à faixa etária da população acometida, já que estudos demonstram que na primeira predominam idosos, e na segunda as crianças. Coletar informações acerca dessas feridas proporciona inúmeras possibilidades de atuação desde administrativas, visando melhor planejamento dos serviços e alocação de recursos, quanto na própria avaliação da assistência prestada. Permitem também, envolver os profissionais que prestam atendimento direto às vítimas de feridas crônicas. Surgiu assim, o seguinte questionamento: Quais as evidências sobre UPP e queimaduras que fundamentam a práxis de enfermagem? OBJETIVOS: analisar evidências clínicas recentes sobre UPP e queimaduras para a práxis de enfermagem. MÉTODOS: Para a busca das evidências científicas que constituem essa pesquisa bibliográfica, realizou-se consulta às bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, estudos escritos em português e inglês, publicados entre 2000 e 2010, utilizando descritores: úlcera por pressão, queimaduras e cuidados de enfermagem, isolados ou em combinação. Foram utilizados 60 estudos (56,6% sobre queimaduras e 43,4 % sobre UPP). RESULTADOS: Nas evidências sobre UPP houve prevalência de algumas temáticas como as principais áreas de risco de ocorrência; fatores intrínsecos e extrínsecos; a incidência, a idade e o sexo como fatores preocupantes e utilização de curativos. Sobre queimaduras têm-se evidências relacionadas à remoção da fonte de calor, avaliação e limpeza da ferida, excisão ou não de bolhas, correta utilização da sulfadiazina de prata 1% e a eficácia de variadas coberturas de feridas, como o mel, curativo colóide e a sulfadiazina de prata incorporada ou não a outros produtos como membrana polimérica ou substitutos temporários de pele. CONCLUSÃO: O tratamento das feridas em foco nos últimos anos tem envolvido uma diversidade de coberturas e produtos tecnológicos de eficiência variada, constituindo grande barreira para a eficaz utilização desses o adequado conhecimento de enfermeiros frente às variadas opções resultando em controvérsias sobre o tratamento e incertezas clínicas. Urge a sensibilização de enfermeiros no campo da pesquisa clínica, a fim de investigar as incertezas consideradas, condições essencial para fundamentação de protocolos confiáveis e efetivos no tratamento de feridas.