Anais - 14º CBCENF
Resumos
| Título | EXPERIÊNCIAS DISCENTES NOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Ética e legislação em enfermagem | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
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| Introdução: O enfermeiro assim como os demais profissionais da área da saúde, necessita de uma postura diferenciada de estar a serviço do outro. O processo de formação dos profissionais deve propiciar o desenvolvimento de competências para o exercício profissional pautado na ética e na adequada relação interpessoal com os usuários. Objetivo: Relatar a contribuição das experiências do estágio supervisionado em saúde coletiva na formação de competências para o adequado relacionamento interpessoal com o usuário do serviço de saúde. Metodologia: Este relato é oriundo da observação da rotina e do processo de trabalho realizado em uma unidade básica de saúde da região metropolitana de Vitória, no Estado do Espírito Santo, por acadêmicos de enfermagem. A unidade em questão pertence a uma região saúde, que é utilizada como campo de estágio curricular para os cursos de graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Os acadêmicos de enfermagem integram as equipes de saúde da família e a partir daí, juntamente a elas, iniciam as ações de atenção à saúde. A supervisão é efetuada diretamente pelo enfermeiro da equipe e pelo orientador da disciplina estágio curricular I, ministrada por docentes do Departamento de Enfermagem da UFES. Resultados: Ao integrar a equipe multiprofissional do serviço, os acadêmicos atuam juntamente ao enfermeiro na assistência aos usuários. Realizam ações educativas, consulta de enfermagem à usuários em distintas situações de saúde, visitas domiciliares. Participam das reuniões de suas respectivas equipes, como também de reuniões para planejamento de intervenções para todo o território, dentre outras atividades. Em suma incorporam a realidade do exercício profissional do enfermeiro, situação que propicia o relacionamento interpessoal constante com os usuários da unidade, desenvolvendo as bases da auto-gestão e auto-avaliação. Observaram-se, nas situações vivenciadas, determinadas posturas inadequadas dos profissionais ao lidar com os usuários. O tratamento impessoal, muitas vezes desrespeitoso esteve presente nos diálogos e condutas conduzidos pelos diversos profissionais, como também posturas autoritárias com pouco exercício da escuta. Considerações finais: Face às experiências vivenciadas neste campo de estágio, percebemos que, o relacionamento interpessoal não está presente como uma ferramenta na efetivação do vínculo usuário-serviço. Na verdade está se constituindo canal de violação de direitos do cidadão. | ||||||