Anais - 14º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM BALUARTE PARA A QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE
Autores
JOSÉ CARLOS GODOI (Relator)
SILVANA DIAS CORRÊA GODOI
Modalidade Comunicação coordenada
Área A enfermagem e o terceiro setor
Tipo Relato de experiência

Resumo
As políticas nacionais e organizações internacionais, apontam para a necessidade da formação de profissionais capacitados para lidar com o universo da gerontologia. As universidades brasileiras estão convocadas a propor alternativas na formação de profissionais habilitados a lidar com os problemas sociais e de saúde dos idosos e a enfermagem, assim como outras profissões, procura inserir-se no contexto interdisciplinar da gerontologia, enfrentando os obstáculos e dilemas que isso representa no atual contexto brasileiro. O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que apesar das progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. A proposta aqui relatada esta sendo desenvolvida há três anos e objetiva desenvolver oficinas de educação em saúde com temas pré-estabelecidos através do diagnostico epidemiológico e sugestões da própria população idosa, na busca que os envolvidos possam experimentar outros saberes e possibilidades, que possam refletir sobre questões antigas até o momento olhadas de forma empírica e errônea, resultando na assimilação de novos saberes e consequentemente novas práticas. Metodologia: As intervenções educativas são realizadas mensalmente sendo estipulado um dia para os idosos homens e outro para as mulheres. A equipe de facilitadores e professores também se divide seguindo a separação por sex, permitindo assim que ambos os grupos estejam somente entre homens ou somente entre mulheres. Obrigatoriamente cada grupo dispões de 3 facilitadores, os quais permeiam as oficinas de forma que os próprios usuários troquem experiências, estando os facilitadores incumbidos de motivar e conduzir as discussões esclarecendo equívocos e fatores que interfiram negativamente na qualidade de vida desta população. Dentre os resultados identificados percebe-se o considerável aumento no numero de participantes nas reuniões além de numa analise qualitativa constatar a efetiva participação dos envolvidos, os quais apresentam maior envolvimento a cada novo encontro. Conclui-se que as intervenções educativas em especial à população idosa devem considerar a timidez e tabus peculiar nesta faixa etária, estar vinculada as reais necessidades desta população, devendo ser pautadas num diagnóstico local construído por através de dados epidemiológicos somados as carências subjetivas presente na população.