Anais - 14º CBCENF
Resumos
| Título | TRATAMENTO DIALISADOR EM HIPERTENSOS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | A enfermagem e o terceiro setor | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| A Insuficiência Renal é a falência do rim e ocorre quando este não consegue cumprir sua função vital: remover do sangue substâncias residuais do metabolismo. Pode ser Aguda ou Crônica; a primeira, instala-se rapidamente e pode ser causada por perdas de sangue, ataque cardíaco, toxinas ou infecção renal; os sintomas incluem jatos urinários reduzido, tontura, dor de cabeça, náuseas, vômitos. A segunda, por sua vez, desenvolve-se lentamente; podendo ser causada por rins policísticos ou Hipertensão Arterial prolongada. Objetivou-se conhecer o perfil epidemiológico de hipertensos usuários de serviços dialíticos no Centro de Hemodiálise do Município de Caxias-MA. Estudo descritivo, exploratório de natureza quantitativa. Realizado no Centro de Hemodiálise de Caxias-MA, com os usuários do Centro de Diálise, que estavam em sessão, durante o mês de abril do corrente ano, desde que apresentassem como doença de base a Hipertensão Arterial Sistêmica, autodeclarada. Foi aplicado um questionário, com perguntas abertas e fechadas. Para análise de dados, utilizaram-se inferências simples e os resultados apresentados por meio de números absolutos e porcentagens. Foram abordados todos os 306 usuários; dos quais, 76% se autodeclararam hipertensos. Dos portadores de hipertensão, 59,8% estão na faixa etária acima de 60 anos. Quanto à escolaridade, 51,2% não sabem ler e/ou escrever. Em se tratando do local de moradia, 74,3% residem em outros municípios, devendo deslocarem-se até Caxias-MA para realizar a diálise. Quanto ao tempo de tratamento, 47,7% o fazem por um período menor que 3 anos. Quando se questionou quanto a sentirem dificuldade em realizar a Hemodiálise, 91% responderam que sim e destes, 85,4% falaram sobre residir longe do local da diálise. Em se tratando de apresentarem outras co-morbidades, 27,3% citaram o Diabetes mellitus. Foi possível constatar que o número de usuários hemodialíticos com Hipertensão Arterial é assombroso e que muitos apresentam a co-morbidade com o Diabetes mellitus. Muitos hipertensos não possuem à sua disposição os medicamentos necessários ao seu tratamento em sua Unidade Básica de Saúde. Assim, chama-se à atenção para o problema que é a Hipertensão Arterial não tratada e/ou acompanhada adequadamente, levando ao surgimento de lesões em órgãos fundamentais, como os rins e o enfermeiro tem um papel fundamental na prevenção desta doença, pois apresenta a Educação em Saúde como uma das suas atividades primordiais. | ||||||