Anais - 14º CBCENF
Resumos
| Título | APLICANDO O PROCESSO DE WANDA HORTA EM UM DOENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE FRATURA DE FÊMUR | |||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||
| Área | A enfermagem e o terceiro setor | |||
| Tipo | Relato de experiência | |||
Resumo |
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| Introdução: O envelhecimento muitas vezes causa déficit no equilíbrio, na postura e na marcha do idoso facilitando o risco de quedas. A fratura do colo do fêmur representa a principal causa de hospitalização aguda por queda e os doentes ficam totalmente dependentes dos cuidados de outras pessoas. Durante o cumprimento das atividades curriculares da graduação tive a oportunidade de passar 3 meses na enfermaria de ortopedia de um hospital universitário da rede pública de saúde, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, pertencente a rede hospitalar do Ministério da Saúde, e prestar cuidados de enfermagem a uma cliente idosa em pós-operatório tardio de fratura de colo de fêmur. O objeto de estudo foi a aplicação do processo de Wanda Horta na assistência de enfermagem a clientes idosos acamados em pós-operatório tardio de fratura de colo de fêmur. Objetivo: Discutir as condutas de enfermagem na profilaxia de complicações relacionadas ao pós-operatório tardio de fratura do colo de fêmur em clientes idosos. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, exploratória, tipo estudo de caso. Os dados foram produzidos a partir da consulta do prontuário do cliente no período de 08 de setembro de 2010 até o dia 08 de novembro de 2010. Foram consideradas a anamnese na internação hospitalar, evoluções médicas e de enfermagem, prescrições médicas e exames laboratoriais. A partir desses elementos, seguindo referencial de Horta (1979), fiz o levantamento dos problemas e formulei os diagnósticos de enfermagem cabíveis, a partir dos quais tracei um plano de cuidados e um plano assistencial de enfermagem. O referencial teórico escolhido foi o Processo de Enfermagem de Wanda Horta. Resultados: Durante o período que estive com a senhora “R.M.R”, 77 anos, acompanhei sua evolução clínica e participei da rotina de enfermagem. Apesar das dificuldades encontradas para determinados procedimentos, como cateterismo vesical, devido a imobilidade no leito as condutas da equipe de enfermagem fizeram total diferença para recuperação da cliente. Conclusão: A interpretação correta de sinais e sintomas, avaliação de problemas e elaboração de um plano de cuidados visando as necessidades humana básicas são de fundamental importância para realização das intervenções necessárias visando minimizar os riscos de complicações no pós-operatório tardio de fratura de colo do fêmur, dada a possibilidade de imobilidade prolongada no leito. | ||||