Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES EM PACIENTES DE UTI EM USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Autores
EDILANE HENRIQUE LEÔNCIO (Relator)
ARNALDO LEÔNCIO DUTRA DA SILVA FILHO
BÁRBARA GONÇALVES DA SILVA ASSUNÇÃO
RHAYANNE BIANNELLY MUNIZ PORTELA
LUCIMÁ ALVES PEREIRA LIMA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
A Infecção Hospitalar (IH) representa um problema de saúde pública, tendo em vista que uma parcela da população é acometida por infecções adquiridas em instituições de saúde. Isso influencia na morbi-mortalidade, nos custos diretos e indiretos, assumindo conseqüências de impacto humano, social e econômico. Dentre as infecções em pacientes de UTI as do trato respiratório inferior estão sempre entre as mais importantes causas de infecção adquirida. A pneumonia associada a ventilação mecânica é uma das complicações que mais acometem os pacientes, pois ocorre uma resposta inflamatória do hospedeiro à multiplicação incontrolada de microorganismos invadindo as vias aéreas distais, entre as 48 horas a partir da intubação para a ventilação mecânica, procedimento esse que é artificial e essencial para manutenção da oxigenação e/ou ventilação aos pacientes críticos de UTI que desenvolvem insuficiência respiratória. Esse estudo tem como objetivo levantar produções científicas da enfermagem sobre a resistência bacteriana em pacientes de UTI em uso de ventilação mecânica, identificar as principais causas das bactérias tornarem-se multiresistentes em pacientes de UTI em uso de ventilação mecânica assim como descrever como o conhecimento produzido tem influenciado as práticas de enfermagem no sentido de prevenir e controlar sua ocorrência. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através de busca eletrônica, no banco de dados scielo, nos últimos cinco anos. Conclui-se que o índice de infecção hospitalar por bactérias multiresistentes é bastante elevado, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), devido ao uso indiscriminado e inadequado de antimicrobianos, o uso crescente de dispositivos e procedimentos invasivos, o aumento de sobrevida dos pacientes imunodeprimidos, e despertar nos profissionais a importância da prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde.