Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título AUTO-EXAME DE MAMAS: IMPORTÂNCIA NA SUA PRÁTICA
Autores
MAYANA CAMILA BARBOSA GALVÃO (Relator)
FRANCISCA MARTA DE LIMA COSTA
SÍLVIA XIMENES OLIVEIRA
REJANE MARIE BARBOSA DAVIM
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: O câncer de mama (CM) é problema de saúde pública em todo o mundo, temido pelas mulheres pela alta frequência e efeitos psicológicos, uma vez que as mamas exprimem essência feminina relacionadas à maternidade, sexualidade e amamentação. Está entre as três principais neoplasias malignas mais incidentes no mundo; em países desenvolvidos é a primeira causa de morte; mais comum em mulheres e responsável pela segunda causa de morte na faixa etária entre 55 a 74 anos. Objetivo: Identificar frequência e prática do auto-exame de mama (AEM) realizada por mulheres cadastradas na equipe III do Programa Saúde da Família (PSF) no município de Japi/RN. Metodologia: Pesquisa descritiva quantitativa realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Japi/RN. Autorizada pela UBS e submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes/UFRN, aprovado com o nº 109/07. População constituída por 711 usuárias matriculadas na área III do PSF residentes no município de Japi/RN e a amostra de 30% correspondeu 213 mulheres com uma amostragem aleatória simples. O instrumento para a coleta foi uma entrevista com perguntas fechadas durante o mês de outubro de 2007. Resultados: Verificou-se uma faixa etária entre 20 a 75 anos, com 54,2% entre 20 a 40 anos; a maioria (46,8%) com ensino fundamental incompleto e 17,4 não eram alfabetizadas; 91,5% católicas; 41% casadas; 33% solteiras e 25,8 viviam em união consensual; na renda familiar 55,7% ganham menos de 1 SM; 51,7% tinham de 1 a 3 filhos; 20,3% de 4 a 6. Os depoimentos colhidos no momento do questionamento sobre o AEM deixam transparecer medo dessas mulheres na presença de nódulos em suas mamas, e o de se auto-tocarem. A pesquisa constatou tabu em torno do CM repercutindo na rejeição silenciosa ao AEM por essas usuárias. Conclusão: O estudo permitiu observar que as mulheres entrevistadas conhecem a técnica, finalidade e importância do AEM, porém a maior parte delas não o realiza, ao realizarem não o fazem corretamente conforme orientam os profissionais da saúde, deixando carente sua prática e frequência. Para uma técnica correta do AEM, é necessário mulheres orientadas e, a cada encontro com os profissionais, repetição sistemática, fazendo-as conhecerem as próprias mamas, se auto-examinando corretamente, detectando o período do exame, facilitando assim a percepção de qualquer alteração das mamas.