Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título FERIMENTOS POR ARMA BRANCA E DE FOGO: ANÁLISE DOS CASOS REGISTRADOS NO HOSPITAL REGIONAL DE CAJAZEIRAS - PB
Autores
CIBELLE SOARES SATURNINO (Relator)
CLEBIANY DE ALCÂNTARA RICARTE
ROSA MARIA MADEIRA COELHO DE ALENCAR
ANA TALIA SILVA DE MELO
REINILSON PEREIRA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
Os ferimentos por arma branca (PAB) e por arma de fogo (FAF) são responsáveis por um elevado número de óbitos e por conseqüências muitas vezes irreversíveis à saúde da vítima, configurando um grave problema de saúde pública. Desta forma, o atendimento pré-hospitalar torna-se primordial para uma maior chance de sobrevida dessas vítimas, como também um atendimento intra-hospitalar rápido e eficaz. O objetivo consiste em analisar os casos de FAB e FAF atendidos no setor de urgência e emergência do HRC – PB de acordo com o registro de ocorrências. Trata-se de um estudo do tipo retrospectivo-documental onde os dados foram obtidos através da análise dos registros no livro de ocorrências de enfermagem do HRC, correspondente ao primeiro trimestre do ano de 2010, com base na descrição do atendimento. A coleta dos dados foi realizada após aprovação e consentimento formal da direção da instituição, conduzida no mês de Abril do corrente ano. Os resultados obtidos revelam que entre os meses de Janeiro e Março foram registradas 25 ocorrências de FAB e 18 de FAF, sendo que em Fevereiro os casos prevaleceram com 21 entradas, correspondendo a 12 (48%) de ferimentos por arma branca e 9 (50%) por arma de fogo, configurando esta última o maior percentual de atendimento, em comparação com Janeiro (22%) e Março (28%). Com relação à prevalência por gênero, 77% atingiu a população masculina, sendo maior a porcentagem de FAF entre homens (89%), contra apenas 11% em mulheres, assim como de FAB, em que 80% das entradas foram de homens. Analisando a idade das vítimas, prevaleceu a faixa etária entre 15 e 30 anos, com 47% das ocorrências, valendo destacar que em 5 entradas a idade não foi informada. Pode-se concluir que ocorrências de FAB e FAF ainda prevalecem entre a população jovem e predominantemente masculina, configurando o perfil de morbimortalidade destes casos no Brasil e, considerando as características sociais locais, a prevalência de ferimentos por arma branca (acidentalmente ou não) ainda é maior. Os profissionais de saúde necessitam atuar junto a esta estatística, seja na prevenção, no atendimento pré-hospitalar e hospitalar.