Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título A VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA A SUBTIPO H1N1 EM JUAZEIRO DO NORTE-CEARÁ
Autores
IARA BEZERRA SALES (Relator)
EMILIANA BEZERRA GOMES
HALANA CECÍLIA VIEIRA PEREIRA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
O vírus H1N1 é o causador de doença respiratória grave, a gripe A ou “gripe suína”, responsável pela atual pandemia de gripe, iniciada no México em março de 2009, que também chegou a afetar os brasileiros, debilitando e causando mortes. Neste ano de 2010 o Ministério da Saúde (MS) realizou a maior vacinação em massa dos últimos tempos, com a estratégia de vacinação contra a Influenza H1N1 imunizando cerca de 80.783.391 pessoas. A meta preconizada pelo MS aos municípios brasileiros foi de 80% em suas populações de risco, compostas pelos trabalhadores de saúde, gestantes de 10 a 49 anos, portadores de doenças crônicas, adultos de 20 a 39 anos, crianças de 6 meses a menor de 2 anos. O estudo objetivou averiguar o alcance da meta de vacinação contra H1N1 no município de Juazeiro do Norte-Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo com dados de domínio público, disponibilizados pelo MS na base de dados do Programa Nacional de Imunização e Secretaria de Saúde do Município. Juazeiro do Norte é um município de turismo religioso intenso propiciando à disseminação do vírus da influenza A (H1N1). Os índices de vacinação contra H1N1 foram: 101,60% nos trabalhadores de saúde, 84,42% gestantes, 140% de idosos portadores de doenças crônicas, 61,59% nos demais portadores de doenças crônicas, 100,65% crianças de 6 meses a menores de 2 anos, 85,39% adultos de 20 a 29 anos, 71,76% adultos de 30 a 39 anos. As estratégias utilizadas durante os meses de março a maio de 2010 foram: equipes móveis de vacinação para os profissionais de saúde, idosos acamados, trabalhadores em empresas, estudantes em escolas e faculdades, população em geral nas praças do município. Postos de saúde de referencia e na periferia do município abertos aos sábados. Vacinação em salas de vacina dos hospitais de urgência e emergência. Dois dias de mobilização nacional (Dia D) nas Unidades de Saúde da Família. Divulgação e repasse de informações por meio da imprensa falada e televisionada. Busca ativa das populações de risco pelas Equipes de Saúde da Família (ESF), tendo o enfermeiro como coordenador desta atividade. A articulação dessas estratégias possibilitou, na maioria dos grupos de risco, o alcance da meta estabelecida para o município, muito embora tenha havido resistência a esta vacinação, por comentários pré-concebidos que afetaram a credibilidade da vacina na população, sem a colaboração conjunta dos enfermeiros com todos os demais profissionais da ESF o alcance destas metas não seriam possíveis.