INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença de elevada morbimortalidade, sendo que sua incidência e prevalência em estágio terminal (IRCT) têm aumentado progressivamente, a cada ano, assumindo “proporções epidêmicas” no Brasil. OBJETIVOS: Evidenciar as alterações nos eixos biopsicossociais e espirituais em pacientes com IRC e sistematizar a assistência de enfermagem de modo a atendê-los integralmente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo desenvolvido a partir da experiência durante a prática profissional das autoras. RESULTADOS: As principais alterações evidenciadas foram: prurido e artralgia em MMII, fadiga, sono noturno alterado, sexualidade prejudicada, angústia espiritual, dificuldade de enfrentamento da doença. A partir disso, identificaram-se os diagnósticos de enfermagem mais relevantes, bem como suas respectivas intervenções. CONCLUSÃO: Constatou-se a importância da sistematização da assistência de enfermagem para se implementar intervenções de qualidade que facilitem a adequação do paciente a sua nova condição, que por si só já é um desafio onde há o imperativo de se mudar hábitos, do tratamento prolongado, da dependência de outras pessoas e da própria máquina de hemodiálise para adaptações a uma nova realidade. |