Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICAS DE ENFEMAGEM QUE PODEM PROPICIAR A INFECÇÃO HOSPITALAR
Autores
MAYRA HELEN MENEZES ARARUNA (Relator)
MARINA NASCIMENTO DE MORAES
CIZONE MARIA CARNEIRO ACIOLY
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
A infecção é a entrada e multiplicação de um patógeno no hospedeiro. Por ser um local que abriga diversos tipos de microorganismos, o hospital se torna um ambiente propenso à infecção, mas para que esta ocorra de fato, uma cadeia de eventos deve estar completa. A fim de quebrar o ciclo dessa cadeia, uma série de precauções e medidas assépticas devem ser tomadas pelos profissionais de saúde, reduzindo-se os modos de transmissão. Frente aos grandes índices de infecção hospitalar, confirma-se a deficiência na prática dessas medidas, principalmente por parte do profissional de enfermagem, que encontra-se mais próximo do paciente e que tem a responsabilidade de prestar-lhe uma assistência de qualidade, de forma integral, preservando sua integridade e segurança. Diante desta realidade, questionamo-nos sobre quais as práticas de enfermagem encontram-se fragilizadas, a ponto de propiciarem uma infecção hospitalar. Para tanto foi feita uma pesquisa em livros e no acervo de bibliotecas virtuais, como o Scielo, Lilacs. Os dados foram coletados no mês de maio de 2010, na língua portuguesa. Este estudo segue as regras da ABNT. Com esse estudo pode-se observar que as causas do grande número de infecções estão relacionadas ao uso inadequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e à falhas nos procedimentos de enfermagem. Quanto a esta, as falhas encontram-se na inserção de cateteres não-esterelizados, limpeza inadequada da superfície da pele, não uso da técnica asséptica durante as trocas de curativo, uso de soluções anti-sépticas contaminadas, uso de agulhas contaminadas, descarte impróprio das secreções e principalmente na lavagem inadequada das mãos. A repetição de técnicas e a rotina atribulada do enfermeiro, gera uma ação mecanizada, onde não há atenção na realização das tarefas e atividades simples como a lavagem das mãos, ficam negligenciadas. Os EPIs são matérias necessários para a proteção do profissional de saúde e evitam a transmissão de agentes infecciosos de um paciente para outro, por isso a sua não utilização não é só uma omissão, mas também uma agressão ao paciente. Portanto, percebemos que o principal problema hospitalar, a infecção, poderia ser evitada em grande parte dos casos com a conscientização da responsabilidade dos profissionais de enfermagem, que devem, ao realizar os procedimentos, agir de forma segura para o paciente, utilizando precauções e barreiras adequadas na sua prática diária.