Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA EM DIÁLISE PERITONEAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
SUÊNIA SILVA DE MESQUITA XAVIER (Relator)
CECÍLIA NOGUEIRA VALENÇA
MABEL MARIA MARQUES PEREIRA
FERNANDA APARECIDA SOARES MALVEIRA
RAIMUNDA MEDEIROS GERMANO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO Trata-se de uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa, cujo objetivo é descrever a influência do tratamento de diálise peritoneal (DP) na qualidade de vida (QV) de pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica. Justifica-se por poder proporcionar alternativas direcionadas a minimizar aspectos, associados à doença e ao tratamento, que acarretam prejuízos à QV dos pacientes submetidos à DP. METODOLOGIA A busca foi realizada em bancos de dados eletrônicos, como MEDLINE, LILACS e SCIENCIA MEDICA, utilizando como descritores “Qualidade de Vida”, “Diálise Peritoneal” “Diálise” e “Hemodiálise” (HD). Foram selecionados artigos publicados no período de 1997 a 2009, considerando como critérios inclusivos a abordagem do tema qualidade de vida em DP e em HD. RESULTADOS Encontrou-se 76 trabalhos sobre qualidade de vida em DP e 1.278 artigos que tratavam diretamente QV em HD. Segundo a literatura, a QV é enfrentada como uma questão desafiadora, onde é representada pela percepção do indivíduo sob a mesma, diante de suas preocupações, dilemas e entendimentos. Compreende-se que toda e qualquer doença crônica descompensa este parâmetro de QV; e, no caso da Doença Renal Crônica em fase terminal, a introdução do indivíduo à Terapias de Substituição da Função Renal (TSFR) se revela extremamente estressante. Dentre as modalidades HD e DP, esta última se apresenta como opção mais viável não apenas por sua essência, mas principalmente pelos benefícios que proporcionam no que se refere ao restabelecimento das atividades rotineiras e maior estabilidade clínica. Entretanto, a opção de escolha à introdução às TSFR ainda se trata da HD, especialmente por uma indicação do responsável pelo tratamento. Na maioria das vezes, o indivíduo não é detentor de conhecimentos das modalidades, tão pouco, participam do processo de definição de seu método dialítico. CONCLUSÃO Conclui-se o quão subjetivo significa ter qualidade de vida mediante a convivência diária, tanto do doente renal crônico quanto de seus familiares, com uma doença crônica. Entretanto, é consenso que a DP pode ser considerada a melhor escolha de TSFR, por proporcionar também o estímulo ao autocuidado e uma maior independência quanto ai tratamento, sendo mediadora fundamental no processo de reabilitação das atividades cotidianas do indivíduo doente.