Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ORGANIZAÇÃO E DINÂMICA DE ATENDIMENTO EM CATÁSTROFES AEROPORTUÁRIAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
DAVID REIS SANTOS (Relator)
PEDRO MATEUS DE SOUZA JÚNIOR
DIANA CAMPOS REIS
FLAVIA ALVES SOUZA
FABRÍCIO JOSÉ SOUZA BASTOS
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Os acidentes traumáticos vêm apontando uma das principais causas de morte no Brasil nos últimos anos. Além dos acidentes terrestres, os aeronáuticos vêm demonstrando um aumento devido a uma intensificação da malha do espaço aéreo, podendo acontecer grandes catástrofes de forma acidental. A tendência da maioria dos acidentes aeronáuticos é apresentar um alto índice de fatalidade. Diante desse evento faz-se necessário o treinamento e reciclagem de equipes num contexto que demande presteza, capacitação e dinamismo, dentro do perfil adequado para prestar uma assistência segundo as condições impostas. Objetivos: Apreender como se dá a organização e dinâmica do atendimento de múltiplas vítimas em casos de Emergências Aeroportuárias. Metodologia: Trata-se de relato da experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) como voluntários do curso de emergências aeroportuárias: Corpo Voluntário de Emergência (CVE), realizado pela Infraero. A participação foi mediada pelo projeto de extensão Jovem Socorrista, uma das linhas de ação do Projeto Jovem Bom de Vida- UESC. O curso ocorreu nas instalações do aeroporto Jorge Amado em Ilhéus-BA nos dias 4 a 7 e 10 a 12 do mês de maio de 2010, sendo feito capacitações teóricas, de como agir em dadas condições e, com a posterior simulação de todo o serviço. Resultados e discussões: Como voluntários, tivemos a oportunidade de vivenciar todo o processo de organização, planejamento e execução das ações de Emergência através da simulação do processo de atendimento a catástrofes aeronáuticas, utilizando o método de triagem de múltiplas vítimas e aplicação de primeiros socorros, juntamente com equipes especializadas e atuantes em emergência como o SAMU 192 e o Corpo de Bombeiros Militares. Ressaltando toda a otimização do serviço, sendo notória a qualidade, eficácia e rapidez no atendimento a essas vítimas, além da integração dos serviços disponíveis: terrestre e marítimo. Conclusão: O perfil do atendimento deve estar voltado a equipes de suporte básico que cumpra uma única finalidade de prestar os primeiros socorros que correspondem às medidas iniciais a serem tomadas em se tratando de um atendimento pré-hospitalar, evitando lesões secundárias e, devendo ser realizado no menor tempo e de forma que mantenha a estabilidade clínica da vítima até a chegada das equipes especializadas e possam conduzi-las ao hospital de referência em trauma.