Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título PRINCIPAIS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA CO-INFECÇÃO TUBERCULOSE/HIV NO BRASIL
Autores
FRANCISCO EMANUEL SOUZA TEIXEIRA (Relator)
WILLIANE MORAIS DE JESUS
PÂMELA CÂMPELO PAIVA
IRVENY EVELYNE BESERRA DE ARAÚJO
LÉA MARIA MOURA BARROSO
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A infecção por HIV pode ser considerada um dos principais fatores de risco para que indivíduos infectados por Mycobacterium tuberculosis desenvolvam tuberculose doença. O risco de que um indivíduo infectado por HIV desenvolva tuberculose ao longo da vida é de 50%. O aumento da tuberculose em portadores de HIV/AIDS impõe sobrecarga aos serviços de saúde, expondo as deficiências que existem nos programas de controle da tuberculose, e apresenta desafios aos profissionais de saúde na definição do diagnóstico, na avaliação e no tratamento, devido às modificações da tuberculose nesses pacientes, desde sua sintomatologia e evolução clínica até a resposta ao tratamento preconizado. OBJETIVO: Identificar, em produções científicas brasileiras, os principais aspectos epidemiológicos da co-infecção tuberculose/HIV. METODOLOGIA: Estudo do tipo bibliográfico-descritivo, realizado no período de abril de 2010, por uma revisão das publicações na área da saúde através da Biblioteca Virtual Bireme, tendo sido consultadas a base de dados Scientific Electronic Library Online - SCIELO e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS. Foram encontrados 10 artigos publicados entre o período de 2005 à 2009. RESULTADOS: De acordo com os trabalhos analisados, no Brasil a expectativa de co-infeçção por Micobacterium tuberculosis em infectados por HIV é de 3 a 4%; há uma predominância em indivíduos de condições sócios-econômicas desfavoráveis; nível de escolaridade baixa; provenientes do meio urbano. A apresentação clinica de Tuberculose com maior frequência foi a forma pulmonar, porém, as formas extra-pulmonares atingiram percentuais maiores que o esperado. Quanto ao local de estabelecimento do diagnóstico, a maioria dos casos foram diagnosticados em instituições publicas e não privadas. Foi observado um percentual significativo de abandono e não adesão ao tratamento. CONCLUSÕES: O diagnóstico precoce da tuberculose, em pacientes infectados por HIV, e o início de seu tratamento interrompe a evolução da doença, o que predispõem a melhora no estado clínico, com repercussões positivas no prognóstico. Sendo assim, programas que visem a melhorar a qualidade de vida da população, esclarecendo as dúvidas sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida, são importantes para que um controle mais eficaz da Tuberculose seja obtido.