Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título PRESSÃO VENOSA CENTRAL: NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Autores
MARIA JOSE DAS NEVES BARBOSA (Relator)
RITA DE CÁSSIA FERREIRA LINS
LUIZ MIGUEL PICELLI SANCHES
MARIA DA CONCEIÇÃO CAVALCANTI DE LIRA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Durante as avaliações de pacientes críticos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é muito comum incluir a aferição da Pressão Venosa Central (PVC), onde a equipe de enfermagem realiza através da técnica não-invasiva. Esse procedimento só é eficaz quando realizado dentro dos princípios científicos e executado padronizadamente dentro na unidade. É de suma importância a educação continuada entre os profissionais e a presença de um manual de normas e rotinas para consulta. Objetivos: Identificar a freqüência de capacitação/educação continuada sobre a aferição de PVC e a presença na unidade de um manual de normas e rotinas em UTIs de hospitais públicos no município de Recife – PE. Metodologia: O estudo foi realizado em 03 hospitais públicos na cidade de Recife – PE nos meses de maio e junho de 2010. Realizou-se um estudo do tipo observacional, com características quantitativas, descritivas e exploratórias,obedecendo as normas da ABNT, onde os dados foram coletados através do uso de um instrumento do tipo “chek list”. A amostra foi composta por 08 profissionais de enfermagem, sendo 04 enfermeiros e 04 técnicos de enfermagem, selecionados aleatoriamente durante o turno de trabalho nos hospitais. Resultados: Inicialmente observamos a inexistência de manual de normas e rotinas de fácil e livre acesso aos profissionais durante o período em que permanecem no trabalho. Em 66,6% das instituições, os entrevistados informaram que existe um manual, mas não souberam informar a localização. Quanto ao treinamento dos profissionais envolvidos na pesquisa, nenhum funcionário informou ter recebido treinamento no ano corrente, mas 25% dos entrevistados receberam treinamento nos últimos dois anos; 12,5% receberam treinamento há mais de cinco anos; 25% receberam treinamento há mais de quinze anos e 37,5% informaram que nunca receberam treinamento para aferição da PVC. Conclusão: A aferição da PVC visa a monitorização hemodinâmica e qualquer erro pode interferir na avaliação clínica do paciente. A presença do enfermeiro na UTI pode auxiliar nos momentos de dúvidas, mas não deve suprimir a necessidade de uma capacitação da equipe de enfermagem. É de suma importância a renovação do conhecimento dos profissionais com a educação continuada e a presença de um manual de normas e rotinas auxilia na correta tomada de decisão em casos de dúvidas.