Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título ANTI-SEPSIA DAS MÃOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE: MEIO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Autores
WELLEN DE LIMA FERNANDES (Relator)
JOSÉ SAMUEL OLIVEIRA ANDRADE
SUELLEN DE LIMA FERNANDES
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS
AYLI MICAELLY SILVA
Modalidade Pôster
Área Ensino e pesquisa
Tipo Pesquisa

Resumo
As infecções hospitalares ocorrem por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento. Um desses é a transmissão de microrganismo pelos profissionais da área de saúde, que atuam como vetores, direta ou indiretamente, na transmissão de patógenos a pacientes vulneráveis. Acredita-se que um terço destas infecções possam ser prevenidas com medidas de controle à infecção, sendo uma das principais a adequada anti-sepsia das mãos. Esta prática por sua vez deve ser um hábito entre todos os profissionais de saúde e a sua adesão é um desafio para a equipe de CIH de cada Hospital. Desta maneira o presente estudo propõe-se analisar na literatura atual estudos que abordam as infecções hospitalares causadas pela atuação das mãos dos profissionais de saúde, além de sugerir a higienização das mãos como uma medida de prevenção e controle dos processos infecciosos causados por esses patógenos. Este resumo trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através de revisão de literatura sobre o tema. Para isso foram utilizados artigos científicos presentes em bases de dados como Scielo e MEDline, além de livros e documentos referentes ao tema. Assim foi possível observar que profissionais responsáveis pelo cuidado em saúde freqüentemente podem estar envolvidos na disseminação da resistência bacteriana a partir de suas mãos, gerando o aumento dos casos de infecções hospitalares. Desse modo conclui-se que a anti-sepsia das mãos constitui uma medida de grande eficácia no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, uma vez que se trata de um procedimento que promove a limpeza eficiente e remove a microbiota causadora de infecções. Sugere-se uma cobrança mais efetiva destes profissionais, bem como supervisão mais efetiva por parte dos coordenadores/supervisores de setores, bem como a instalação de condições propícias ao desenvolvimento desta prática.